A tentativa de Neves de condenar-me,
valendo-se do ardil de imputar-me o crime de injúria, é reveladora do seu
caráter. Ou melhor, da sua falta de caráter. Despudoradamente incontido ele
sempre foi. Faz parte do folclore do MPE a sua reação, a exclamação de absurda
impaciência, ao tomar conhecimento que uma assessora estava grávida. “De
novo!”, vociferou ele, sem qualquer pudor em dissimular sua irritação, quando
era apenas mais um entre os demais procuradores. Não surpreende, assim, que
incontidamente atrele o MPE às conveniências do governo Simão Jatene e valha-se
do cargo para mandar os escrúpulos às favas e servir-se do cargo despudoradamente.
Ainda assim, soa patético um
procurador-geral de Justiça relegar suas atribuições a segundo plano, para
deter-se em uma litigância de má-fé, valendo-se de um ardil para não ter que se
explicar publicamente pelas suspeitas de improbidade que justificaram,
inclusive, uma ação ajuizada contra ele pelo próprio Ministério Público,
devidamente arquivada pela máfia togada que dá as cartas no Tribunal de Justiça
do Pará.
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