quinta-feira, 5 de setembro de 2013

TJ PARÁ – Lambança do juiz exige providências


        Não pode ser esquecida, desconhecida e enterrada como indigente, por parte das entidades representativas da sociedade civil organizada, a lambança protagonizada pelo juiz Augusto Bruno de Moraes Favacho, que está processando a assistente social Ana Cristina Oliveira Machado, da Prefeitura de Santa Maria do Pará, por suposto crime de desobediência. “Tudo porque a assistente social se nega a ser explorada pela comarca local, que exige dos profissionais de serviço sociala realização de estudos e pareceres sociais sem remuneração e com prazos impossíveis de serem cumpridos”, revela o presidente do CRESS/PA, o Conselho Regional de Serviço Social – 1ª Região, Agostinho Belo, que acompanhou a assistente social na audiência em que ela foi ouvida pelo delegado de polícia de Santa Maria.
        Relembrando: Ana Cristina Oliveira Machado foi ouvida pelo delegado no dia 6 de agosto deste ano, quando assinou um Termo de Compromisso de Comparecimento a audiência a ser realizada no Fórum da Comarca de Santa Maria, no dia 16 de setembro de 2013. O detalhe sórdido, que soaria surreal, não fosse real: a assistente social será interrogada pelo próprio juiz que a intimou, Augusto Bruno de Moraes Favacho. “Esta situação é absurda e está causando um grande constrangimento a trabalhadora, que já havia sido constrangida pelo juiz em público, durante a última conferência dos direitos da criança e do adolescente do município”, ressalta Agostinho Belo.
        A postura do juiz Augusto Bruno de Moraes Favacho está na contramão do que recomendou o próprio CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, ao recomendar ao TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, a necessidade de nomeação, mediante concurso público, de profissionais que possam dar suporte às atividades dos magistrados em comarcas longínquas.

        Diante dos despautérios da máfia togada,o CRESS-PA protocolou, no último dia 28 de agosto, no CNJ, uma reclamação disciplinar contra o Tribunal de Justiça do Estado do Pará. O requerimento, de número 100013777051019-12292 solicita a apuração (e consequente instauração de processo legal administrativo disciplinar) das denúncias de exploração do trabalho de assistentes sociais no Estado.

3 comentários :

Anônimo disse...

A qui em Rondon do pará esta do mesmo jeito um Juiz do PMDB

Anônimo disse...

aqui em chaves o juiz e o promotor prendem pais de familia e facilitam as coisas pram baandido´agora recentemente foi divulgado na imprensa um caso de uma mulher que fiicou 3 dias presa com 6 homens na cela e que seu filho de 11 meses era levado na cela pra mamar, o caso foi de conhecimento dde grande maioria dos habitantes porém o juiz e o promotor eão a ttodo custo através de anmeaças entando abafar o caso a peso de ameeaças, é bom investigar deve ter mais sujeira em baixo desse tapete, pois aqui se fala que ele vendem sentença para a prefeita!

Unknown disse...

O Juiz de Santa Maria do Pará, é um homem honrado honesto como poucos na justiça paraense. Esse caso o qual a reportagem se refere tem muito haver com politica. Tudo que acontece querem denegrir a imagem do magistrado. Dr Bruno continue assim linha dura.