segunda-feira, 9 de maio de 2011

MPE – Ação lenta e parcimoniosa

Qual a razão da ação civil pública contra o deputado, por improbidade administrativa, só ter sido materializada em dezembro de 2010, se o procedimento extra-judicial, instaurado para apurar a denúncia, chegou em 2005 à 3º Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público? Esta é a pergunta que não quer calar. Na ausência de uma resposta, prospera a boataria.
O nepotismo cruzado, recorde-se, vem a ser a troca de favorecimento a parentes entre autoridades públicas, de poderes distintos, para burlar a súmula vinculante 13 do STF, que veda a prática do nepotismo no serviço público. O nepotismo é, por assim dizer, o irmão siamês do tráfico de influência e são suspeitos de beneficiários deles Rômulo Marcelo Ferreira Nunes e Vera Lúcia Marques Tavares. Rômulo Marcelo Ferreira Nunes é irmão dos desembargadores Ricardo Ferreira Nunes e Rômulo José Ferreira Nunes, este ex-presidente do TJ do Pará. Vera Lúcia Marques Tavares, a ex-secretária de Estado de Segurança Pública do governo da petista de Ana Júlia Carepa, foi nomeada, em 2 fevereiro de 2009, para o cargo comissionado de assessor de Planejamento Organizacional do Ministério Público. “A demora do parquet, probo e ético, é para prescrever a sanção administrativa, que ocorre em cinco anos, como diz a lei 8429/92 - lei do colarinho branco”, especula um internauta.

6 comentários:

  1. Esse povo é muito lerdo. Eles deveriam ir ao Tribunal de Contas do Estado e perguntar como o Lauro Sabbá, o Erlindo Braga e o Edilson Silva ainda manté seus filhos por lá ganhando sem aparecer no trabalho e quando vão sequer batem o ponto. Fariam pós graduação sem sair de Belém, pois em matéria de nepotismo essas crianças do TCE são PHD

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  2. O Amapá é aqui, só a polícia federal para desmontar a quadrilha que tomou conta das instituições paraenses.

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  3. Caro Barata,
    Parabéns por sua coragem, pois mesmo seno processado você não se acovarda, não se deixa subjugar, não negocia sua moral, sua ética, sua consciência. Sempre admirei você e a Perereca pela postura íntegra e destemida que sempre adotaram, mas agora, vejo que só você se mantém fiel aos seus bons e salutares princípios pois a Perereca me decepcionou bastante ao postar em seu blog aquela matéria ridícula onde a mesma explicita sua conduta subserviente. A Perereca, além da postagem ridícula que me fez acreditar que ela iria ao Vaticano pedir ao Papa para “canonizar” o Desembargador Milton Nobre, ainda proibiu (não permite) que se poste comentários aos absurdos que ela escreveu sobre o nobre Desembargador Nobre.
    Parabéns Barata, continue assim pois a sociedade precisa de pessoas que, como você, continuam no combate à imoralidade, sem se deixar intimidar.

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  4. Na mesa do Juvenil, quem esteve no comando a Comissão de Licitação foi a procuradora Nazaré ex-Guimarães, áquela que no dia que o MP baixou na ALEPA o seu namorado foi preso. A Daura Hage chefiou essa comissão há época do Mario Couto. A Naná precisa ser investigada também, ou será que só ex-deputado e servidores do baixo clero (embora poderoso$$$), serão punidos? O sobrenome da Rosana é Barleta, Castro é do ex.

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  5. Já tomaram todas as providencias para a operação abafa no MP.
    O Dr. Barleta designou, nada mais nada menos, do que o ex-procurador geral de Justiça Dr. Geraldo de Mendonça Rocha para coordenar o GEPROC e O Centro de Apoio Operacional Criminal, ou seja, os Promotores de Justiça que estão investigando a ALEPA ficarão subordinados a ele, que com certeza impedirá que as investigações prosperem e maculem a imagem das primas diletas do atual Procurador Geral do MP,Dr. Antonio Barleta e de deputados liagdos ao governador.
    Será a derrocada do MPE que já está tão desacreditado na sociedade paraense.
    Promotores de Justiça, não se deixem intimidar pelas velhas raposas do MPE que se perpetuam na administração Superior e fazem do fiscal da lei um Órgão apático e subserviente.
    Por um MPE digno e atuante.

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