![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9UQJ2LY2TlbuFIn1QG2BiQ_YXKI21Kero3mQZg9YMQ1udWCvttXXD0uKFAFrHlulH1o9QMku04QG5Us-OGgyWJwsKW4PZZ4z01aDUzShGsaaRrvVPG-6VMkKw8xgy5vApKT0deJfM4CyJ/s320/GET%C3%9ALIO+VARGAS+MORTO.jpg)
A frase que abre a carta-testamento, por ele deixada para a posteridade, é devastadora para quem lhe fez oposição. “Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte.” E acrescenta, em comovente reverência às massas getulistas: “Dei-vos a minha vida. Agora ofereço a minha morte.”
A comoção popular, provocada pelo suicídio de Getúlio, se disseminou com a rapidez de fogo em rastilho de pólvora, alastrando-se pelo Brasil. A ira das massas deixou acuado os que fizeram oposição tenaz e implacável a Getúlio Vargas. E silenciou a UDN de inequívoca inclinação golpista. Por uma dessas ironias da história, quando sobreveio o golpe militar de 1º de abril de 1964 - que chegou a ser etiquetado de “Estado Novo da UDN”, em alusão ao Estado Novo de Getúlio Vargas como ditador -, a legenda logo foi descartada pelos golpistas. Ao tomar de assalto o poder, os militares golpistas dispensaram prepostos.
Um comentário :
Escrita palpitante aqui, visões assim dignificam a quem aparecer nesta página :)
Realiza maior quantidade deste blogue, aos teus cybernautas.
Postar um comentário