quinta-feira, 22 de abril de 2010

HISTÓRIA – Retaliação emblemática da intolerância

Há um episódio emblemático da intolerância que permeou o baratismo, cujos remanescentes, apeados do poder pelo golpe militar de 1º de abril de 1964, abrigaram-se no MDB, o Movimento Democrático Brasileiro. O MDB teve como sucedâneo o PMDB, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, do qual é hoje líder inconteste no Pará o ex-governador Jader Barbalho, a mais longeva liderança política do Estado, apesar de ter sua imagem tisnada por recorrentes denúncias de corrupção.
À revelia de Magalhães Barata, de acordo com relatos dos próprios baratistas, Paulo Maranhão foi vítima de um banho de fezes humanas, nele traiçoeiramente despejadas, quando se dirigia para sua casa, na Praça Justo Chermont, hoje CAN, o Centro Arquitetônico de Nazaré. A casa do jornalista ficava onde atualmente se localiza a Clínica dos Acidentados. O jornalista não se deixou intimidar diante da covarde humilhação e tratou de comentá-la, em um editorial célebre, no qual foi impiedoso. No editorial, intitulado “Ato porco de um governo porco”, Paulo Maranhão sentenciou: “Cada um dá o que tem, e o governo do nosso Estado não tem senão merda para dar”.

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