Carlos Maneschy, ex-reitor: ghost perturbador na sucessão da UFPA. |
É sob esse cenário conturbado que desenrola-se a
sucessão do ex-reitor Carlos Maneschy, que nela pontifica como um ghost
perturbador e nem tão invisível, em disputa da qual participam os professores Edson Ortiz, ex-pró-reitor
de Administração, Emmanuel Tourinho, o ex-pró-reitor de Pesquisa e
Pós-Graduação, João Weyl, ex-vice-reitor pró-tempore da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará,
Erick Pedreira e Vera Jacob. São candidaturas que em sua maioria estão
lastreadas por apoios partidários. Tourinho tem o apoio do PMDB do senador Jader Barbalho, via Maneschy, secundado
pelo PT, com o qual é identificado seu vice, Gilmar Silva. Pedreira tem seu nome associado a setores do
PSDB, e mais particularmente ao prefeito de Belém, o tucano Zenaldo Coutinho.
Vera Jacob é identificada com o PSol, e mais exatamente com a APS, a Ação
Popular Socialista, uma tendência abrigada na legenda e no epicentro das
denúncias de corrupção envolvendo a direção do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do
Pará.
Uma das exceções à regra
dos que vestem a camisa-de-força político-partidária é Edson Ortiz, cuja
candidatura tem um caráter supartidário. Ex-pró-reitor de Administração, Ortiz
identifica-se com o mapa de crenças do ex-reitor Carlos Maneschy, de quem foi um
fiel escudeiro até passado recente e do qual se distingue por questão de
caráter. Na dependência do título de doutor, condição sine qua non para postular a reitoria, quando conseguiu obtê-lo, já
em fevereiro deste ano, teve sua pretensão de sair candidato a reitor
solenemente ignorada pelo ex-reitor, que ungiu Tourinho como candidato do
status quo acadêmico. Pela forma como se deu, e considerando seus vínculos históricos
com o ex-pró-reitor de Administração, a opção de Maneschy soou a perfídia com
um fiel companheiro de jornada. Na eleição na qual obteve seu primeiro mandato,
o ex-reitor venceu em uma única das três categorias, a dos servidores técnico-administrativos,
o que é atribuída a inserção no segmento de Ortiz, cujo temperamento respeitoso
e afável faz dele uma figura benquista.
O outro candidato livre
das amarras partidárias é João Weyl, o ex-vice-reitor
pró-tempore da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, embora
seja, ironicamente, um militante histórico do PT, partido que está, porém,
alinhado com a candidatura de Tourinho. Ex-secretário-adjunto da Secdet, a
Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, cargo que ocupou
durante o mandato da ex-governadora petista Ana Júlia Carepa, ele revela-se despido da
tradicional soberba acadêmica, moeda corrente entre as cabeças coroadas da
universidade. Weyl também revela-se, mais que afável, um interlocutor com coragem moral
para expor civilizadamente as vísceras da UFPA, com a virtude de não tomar circunstanciais
adversários por inimigos a dizimar.
Observador Fala!
ResponderExcluirManeschy armou um verdadeiro circo para sua sucessão,rifou seu melhor pró-reitor Edson
Ortiz achando que estaria tudo resolvido publicamente.Ledo engano,maneschy não contava
com a reação da Academia que não o perdou até agora pela renuncia do cargo de reitor
e muito menos o objetivo fim pelo qual ele abandonou o cargo.
Maneschy receberá a resposta sim até porque, o time que escalou em parte é muito
fraco eleitoralmente a começar pelo candidato ungido por ele.Afinal estamos diante de um eleitorado esclarecido até prova em contrario e que no conjunto da obra,tem total clareza
dos verdadeiros objetivos de maneschy bem como; de seu péssimo candidato politicamente falando.
Tourinho não tem histórico nenhum como gestor nesta instituição e muito menos,
historia como liderança politica reconhecida pela academia,posso lhe garantir
jornalista, que o histórico politico de tourinho nesta academia é inexistente.
Segundo fontes autenticas,maneschy já estaria ciente das enormes dificuldades que tourinho enfrenta nos corredores da academia,sem nenhuma empatia com o eleitorado de verdade,a campanha do ungido de maneschy se derrete visivelmente diante da falta de experiência comprovada.
Barata, bom dia
ResponderExcluirOrtiz, assim como os outros pró-reitores, fez um acordo de apoiar o candidato que fosse escolhido pela gestão. Houve a votação e ele perdeu. Mas traiu a confiança do ex-reitor
Maneschy e dos seus colegas de gestão e se lançou candidato. Na verdade, já estava campanha antes da decisão da Reitoria de escolher uma candidato a substituto do Reitor em final de mandato. E como já estava em campanha, descumpriu o acordo de apoiar o candidato mais votado entre seus pares e se lançou oficialmente como candidato. Mas sua candidatura está fazendo água na UFPA. Seu vice é truculento e seus apoiadores, como Ruan Royos e outros de conduta duvidosa, mais atrapalham do que ajudam a candidatura de Ortiz.
Barata, Esse anônimo das 9:47
ResponderExcluirAgressões na rede é costume de grupos sem argumentos. Você acredita? Maneschy tem no circo eleitoral 3 dos seus principais pró-reitores. Como se explica que em 7 anos não conseguiu formar e consolidar a liderança do seu Pró-reitor de pesquisa? não conseguiu!
Votação para eleger o melhor dos seus pró-reitores? foi feita, só que dentre os que apoiavam o Tourinho, Coisa de crianças. Essa foi estratégia de quem?
Como sempre fala o maestro Barata: "a pergunta que não quer calar", qual a novidade da candidatura oficial? algum pró-reitor novo? como? se todos os assessores do Maneschy se integraram à campanha do Tourinho e são desde já anunciados como os "novos" colaboradores, se Tourinho for eleito? Mais 8 anos com a mesma equipe. Ao todo teríamos 16 anos vendo nos corredores da reitoria os mesmos sujeitos, que nestes 7 anos em nada contribuíram com a UFPA.
Quem quer ver isso, por mais 8 anos, vote no candidato oficial.
Quem quer mudanças, pense e logo vote.
Veja Barata o discurso da vítima representado na fala do anônimo das 9:40. Se fiz vítima
ResponderExcluirde um processo que não escolheu seu candidato. Queria, mas não foi escolhido. E agora ataca.
As viúvas estão de volta ao palco.
A escolha que Maneschy fez do Tourinho como seu sucessor, é pesada. Se as eleições não fossem agora, mas em novembro, na época correta, ele perderia com certeza, não resistiria ao debate. O futuro da UFPA (que não foi discutido) é sinistro: se Tourinho ganha antevemos uma gestão pesada, em empatia, voltada para a pós-graduação e comandada pelos professores da pós-graduação, uma minoria fechada e elitista que pensa uma UFPA feita para os ricos e facilmente acoplável aos projeto externos de poder.
ResponderExcluirCaro Barata
ResponderExcluirAo anônimo das 18:10 vale informar que escolha pesada foi a do Mauro (diretor trator) como vice da sua chapa. Se o candidato sem ele já não decolava, imagine agora com o Mauro boticão que ameaça afogar até os cachorros da UFPA na piscina do Campus Três. Sem combate esse chapa!