Luiz Octávio Barata: nome proscrito nas versão oficial da tucanalha. |
Por óbvia má-fé, essa passagem histórica, e
mais particularmente a decisiva participação de Luiz Octávio Barata na
mobilização que resultou na criação do Teatro Experimental Waldemar Henrique,
foi esquecida, desconhecida e sepultada como indigente pela administração do
ex-governador tucano Almir Gabriel, por previsível inspiração do secretário de
Cultura, Paulo Chaves. A quando da reinauguração do teatro, após uma reforma, a
Secult, a Secretaria de Cultura, lançou um luxuoso impresso, historiando o
surgimento do Waldemar Henrique, com o cuidado de omitir nomes malsinados pela tucanalha, a banda podre do PSDB. Luiz
Octávio, naquela altura, participava dos protestos cobrando a definição de uma
política cultural plural da gestão Almir Gabriel, à margem do tráfico de
influência e do nepotismo patrocinados por Paulo Chaves, o secretário de
Cultura dos sucessivos governos do PSDB.
Luiz Octávio inclusive esteve presente na
manifestação promovida por artistas de diversos segmentos, a quando do
rega-bofe que assinalou a reinauguração do teatro, restrito a um seleto grupo
de convidados, com a presença de Almir Gabriel. Excluídos do evento, artistas
de diversos segmentos protestaram esmurrando portas e janelas do prédio, provocando
internamente um barulho ensurdecedor e deixando em pânico a entourage de áulicos
do governador. Na saída, Almir Gabriel e suas comitiva foram vigorosamente
apupados, com o governador chegando a ser atingido, de raspão, nas costas, por
uma lata de cerveja vazia, arrematada por uma manifestante mais afoito. Na vã
tentativa de desqualificar o protesto e intimidar os manifestantes, Paulo
Chaves pretendeu transformar o imbróglio em episódio policial, iniciativa que
não resultou em nada de mais prático.
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