O expediente do TCE se estende das 8 às 16
horas e Hamilton Ribamar Gualberto, nomeado assessor de conselheiro, exerce um
cargo de dedicação exclusiva. A despeito disso, como sabem até as pedras desta
terra, ele não só pode ser encontrado no seu escritório de advocacia, na rua
Senador Manoel Barata, nº 718, sala 1606, mas também é figurinha carimbada no
Fórum de Belém, cujo expediente externo vai das 8 às 14 horas, horário no qual
deveria estar no TCE. Resumo da ópera do malandro: Gualberto embolsa mais de R$
18 mil, bancados pelo contribuinte, para gazetar, sob o beneplácito dos nobres
conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Pará, que patrocinam, por ato
ou omissão, a improbidade administrativa da qual é beneficiário o assassino
impune.
E tanto Gualberto exerce acintosamente a
advocacia no horário em que deveria estar no TCE, que ele tanto atua em
processo de 2015, como em processos que tramitam desde 2014, 2011, 2010, 2009,
2009, 2007 e 2005, sem que tenha subestabelecido as procurações que
habilitaram-no a atuar nos contenciosos, conforme levantamento fornecido ao Blog do Barata, reproduzido na postagem subsequente a esta.
Um comentário :
Como não há impedimento para este senhor exercer a advocacia, de fato não há ilegalidade, mas pelo bem explanado pelo blog pode haver a imoralidade conjunta entre o funcionário público e o Tribunal de Contas ou o Conselheiro que o abriga no gabinete, principalmente esta "dedicação exclusiva" que serve para engordar o salário, prática não somente usada nos tribunais de contas.Se fosse na iniciativa privada o caso em tela poderia ser resolvido na Justiça do Trabalho.Cabe ao Ministério Público do TCE fazer uma investigação sobre o assunto.
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