terça-feira, 25 de março de 2014

MAROJA – Blog antecipou suspeitas

Desembargador João Maroja: objeto de PAD, por decisão do CNJ. 

          As suspeitas envolvendo o desembargador João José da Silva Maroja, do TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, foram parcialmente antecipadas pelo Blog do Barata, em postagem de 8 de janeiro deste ano, intitulada ZENALDO – É o papai, é o papai! .
        Por unanimidade, o plenário do CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, decidiu nesta última segunda-feira, 24, instaurar um PAD, Procedimento Administrativo Disciplinar, para apurar indícios de que o desembargador João José da Silva Maroja, do TJ Pará, teria recebido, quando presidia o TRE/PA, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, pelo menos R$ 1,3 milhão em troca de decisões judiciais favoráveis a políticos paraenses. O colegiado decidiu também afastar o magistrado de suas funções durante o andamento do PAD.
        A decisão plenária foi tomada na análise do pedido de providências 0003624-67.2012.2.00.0000, que tem como requerente o MPF, Ministério Público Federal. A matéria foi relatada pelo ministro Francisco Falcão, corregedor nacional de Justiça. Sua proposta de abertura do PAD e de afastamento do desembargador foi seguida pela totalidade do plenário.
        De acordo com a assessoria de comunicação do CNJ, o caso se refere à gestão do desembargador João Maroja à frente do TRE/PA, no biênio 2009-2011. Naquela ocasião, o então prefeito do município de Chaves, Ubiratan de Almeida Neto; o vice-prefeito, Pedro Maurício Franco Steiner e a vereadora Vera Lúcia Alves Barros foram cassados pela Justiça Eleitoral sob a acusação de compra de votos nas eleições de 2008. Segundo a representação do MPF, após a cassação, eles entraram com recurso ordinário, que foi negado pelo TRE/PA. Também tiveram rejeitados embargos de declaração, considerados protelatórios pela corte eleitoral.
        Um mês após a publicação do acórdão, os políticos entraram com recurso especial, que foi considerado intempestivo pelo próprio desembargador João Maroja. Na sequência, a parte condenada ajuizou ação cautelar para conferir efeito suspensivo ao recurso especial. Conforme destacou o ministro Francisco Falcão, o próprio desembargador, que havia rejeitado o recurso especial anteriormente, acabou concedendo liminar que permitiu o retorno dos três políticos aos respectivos cargos.
        “Ressalte-se que o desembargador representado, porquanto tenha reconhecido a intempestividade do recurso especial e lhe negado seguimento, acabou por deferir liminar na ação cautelar e suspendeu os efeitos do acórdão que havia confirmado a cassação dos referidos políticos”, destacou o ministro relator, acrescentando que após a decisão do desembargador começaram a surgir rumores de que o magistrado havia recebido R$ 1 milhão em troca da referida liminar. O pagamento da vantagem indevida teria sido intermediado pelo filho do presidente do TRE/PA, o advogado Leonardo do Amaral Maroja, que defendia o então prefeito de Chaves.

28 comentários :

Anônimo disse...

A 3ª Câmara Criminal Reunida, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, julga esta manhã o recurso do ex-deputado, o médico Luiz Afonso Sefer, condenado a 21 anos de prisão por pedofilia e cárcere privado e ainda ao pagamento de R$ 120 mil à família da vítima.

O relator da ação é o desembargador João Maroja e a promotora é Célia Filocreão. Para conseguir se livrar da condenação, Luiz Sefer contratou o advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, para atuar em sua defesa junto com o advogado paraense Osvaldo Serrão.

Será que houve venda de sentença nesse caso também?

Anônimo disse...

E a quitanda no TRE parece não ter fim. Pegaram um feirante, mas outros devem entrar na alça de mira. Ademais, tem que pegar os atravessadores e os consumidores, principalmente os que se utilizam da hora da xepa. Pior de tudo é que essa feira é feita com o nosso dinheiro e no final ainda ficamos com fome.

Anônimo disse...

Nem chegaram ao Duciomar Costa, a podridão e maior

Aboletou O filho do Maroja na Chefia do jurídico então ficou blindado nas ações tanto no TRE e TJE

Anônimo disse...

E fácil pegar basta ver a evolução patrimonial do Leonardo Maroja

Anônimo disse...

Jornalista Barata,

Pena não poder ver a cara do ex- vice presidente da OAB/PA, Evaldo Pinto, quando chegasse as suas mãos pedido de providências contra o Leo Maroja por venda das sentenças do pai!

Anônimo disse...

Sistema judiciário viciado, desacreditado, lento e dominado pelo tráfico de infalência e a praga do nepotismo. Por isso que a impunidade e o criminalidade dominam este pobre estado.

Anônimo disse...

O MPF, mais uma vez provou que é diligente e probo. Pena que o MPE não siga o exemplo. Lembrem do escândalo que foi a licitação do lixo que o Leonardo Maroja "conduziu" e "enrolou" direitinho o MPE, com ajuda da quadrilha do TCM. O Leo Maroja, como é conhecido, com a ajuda do famoso "papai", conseguiu "arquivar" todas as ações contra o nefasto DUDU. O CNJ não vai ter trabalho para provar as "negociações", pode começar investigando as ações envolvendo o DUDU, no período em que o Leonardo Maroja era do juridico da PMB e vai comprovar o "arranjo" intermediado pelo "papai" a pedido do filho. Depois, basta investigar o julgamento do deputado pedófilo que foi "misteriosamente" absolvido e quase que nesse julgamento,além de liberarem o deputado pedófilo, prendiam a vítima que, de vítima, no julgamento, passou a ser demonizada e quase vira ré.

Anônimo disse...

Parabéns ao CNJ. Parabéns ao MPF. Pena que o CNMP não siga o exemplo do CNJ e não corte na própria carne. É por isso que o CNMP não conseguiu o respeito e a credibilidade que o CNJ tem.

Anônimo disse...

Gente, que maravilha o que o CNJ fez. Isso é que se pode chamar de instituição porreta.

Anônimo disse...

Como pode o MPE agir com a independência do MPF, se muitas de "suas excelências estaduais" têm esposas, filhos,irmãos e sobrinhos "pendurados" nos cabides dos órgãos estaduais e municipais, vivendo da "bondade" dos gestores? Sobra comprometimento e falta atuação imparcial do MPE que continua sendo seletivo, porque lá escolhem quem querem "acertar", deixando impunes alguns "bandidos" do colarinho branco, com toga e sem toga.

Anônimo disse...

Duciomar, pós-graduado em pilantragem, quando prefeito foi ardil em cometer, junto a figurões do judiciário estadual, o famigerado nepotismo cruzado. Abarrotou a secretaria de justiça do município com filhos, afilhados, parentes, aderentes e amantes de desembargadores e juízes. Com essa prática nefasta, ficou desimpedido para pilhar o erário público e não sofrer nenhuma sansão judicial por parte do TJE. O delinquente está até a medula de dezenas de processo, mas não sofreu nenhuma condenação por esse tribunal. Sinistra essa relação do prefeito mais falsário da história de Belém com o judiciário estadual. O CNJ tá de parabéns! Se for mais a fundo vai descobrir muita podridão entre o desembargo e essa escumalha política do Pará.

Anônimo disse...

Caro Barata,
O CNJ chegou apenas a ponta do iceberg da corrupção que impera no TJE. Como todos já previam viria pelo TRE, onde a negociada é feita de forma descarada. O esquema que começa na OAB, com a participação de Mauro Santos, Rubens Leão, André Ramy Bassalo, Mancipor, João Batista Vieira, Agnaldo Corrêa, entre outros, se descoberto levará para a cadeia dezenas de juízes e alguns desembargadores, carregando a tira colo prefeitos, deputados, inclusive o presidente da Alepa, descobrindo-se que todo o financiamento é retirado dos recursos públicos que deveriam ser destinados às políticas públicas deste Estado.

Anônimo disse...

Capa jornal O Liberal: Comissão de Meio Ambiente da Ordem, contrariando parecer de relator, Afonso Arinos, decide nada fazer contra o edifício Premium.


Aquele dentro da baía sabem o motivo a maioria dos compradores são desembargadores, inclusive, o filho de um deles, desembargador pelo quinto constitucional, tem um dos filho que além de Procurador do Município é Conselheiro da OAB/PA.

Se o MPF não intervir na implosão do empreendimento irregular o espigão continuara lá.

Anônimo disse...

CARAIO...O SENHOR MOSCOU, A CASA CAIU MANO! KKKKKKKKKKK A AMOROK, DA PF, VAI INVADIR TEU CONDOMINIO!!

Anônimo disse...

Casa caiu coroa!!!!

Anônimo disse...

chega de venda de sentenças!esse tipo de pessoa deve ser exonerada ,se fosse um servidor imagina o que tinha acontecido a muito tempo .ele disse que a presidente do tje/pa deu apoio a ele depois da noticia .que autoridade é essa que sabe de um ato de corrupção e nao faz nada.o tje/pa deveria ser interditado!

Anônimo disse...

Carvaaaalho e ainda pensam que sacanagem só político é quem faz. Tamu fu...zilados. Tô procurando no mapa um lugarzinho boooomm pra amode eu morar. Cês conhecem algum?

Anônimo disse...

Se chegar no Dudu o ZENALDO se ferra. O secretário deles é mesmo que está com os ben$$$ bloqueados. O Luís Otávio Pereira. Vixe!

Anônimo disse...

Só para lembrar q esse vendedor de sentença também foi o fiel escudeiro do DUDUmal, responsável pela sua blindagem, durante os oitos anos de desgoverno, período q colecionou mais de trinta processos, por desvio de verba e improbidade administrativa. Coincidência ou não, seu filho também figurava como procurador da prefeitura de Belém na era DUDU.

Anônimo disse...

CONCORDO COM O ANÔNIMO DAS 14:33. O TJ DEVERIA SER INTERDITADO OU DEVERIAM LANÇAR UMA BOMBA NO TJ. NÃO É NADA CONTRA A JUSTIÇA, MAS SIM CONTRA AS PESSOAS DESONESTAS. NÃO SE PREOCUPEM, OUTROS JUÍZES HONESTOS PODERIAM ASSUMIR O DESEMBARGO. "SE GRITAR: PEGA LADRÃO, NÃO FICA UM, MEU IRMÃO!". DIZEM, DIZEM, AS MÁS LÍNGUAS, QUE EXISTEM OUTROS IGUAIS AO SUSPENSO. MAS, É SÓ COISA QUE AS PESSOAS DIZEM POR AI!!!! É DEVE SER!!COMO DIZIA A MAMÃE: SE AS PESSOAS DIZEM OU É OU TÁ PRA SER". ACHO QUE É MESMO, MÃE!!!
BARATA, PARESQUE, PARESQUE QUE AINDA TEM UNS DOIS OU MAIS PENDURADOS, AGUARDANDO PAUTA NO CNJ PARA SEREM JULGADOS.
DISQUE, DISQUE, O FUHER AINDA DISSE: "TU JÁ VAIS SAIR ESTE ANO, APROVEITA E PEDE LOGO APOSENTADORIA". MAS A CONFIANÇA NA IMPUNIDADE FOI MAIOR, E A VONTADE DE RECEBER PEITAS TAMBÉM.

Anônimo disse...

Eu só vou acreditar nesse CNJ no dia em que ele resolver investigar um Desembargador conhecido como "O Poderoso Chefão da Justiça Paraense"! Toda a comunidade jurídica paraense sabe que este senhor é uma espécie de ditador dentro do TJ/PA. É tarado por poder, persegue quem não o obedece, possui tentáculos que vão do governo do Estado à Brasília.
Ele mais parece DONO do TJ/PA do que mero desembargador. Mete o dedo em qualquer assunto relevante que ocorra dentro do órgão, tudo em favor dos seus interesses. Ele tem obsessão pela presidência do TJ, não sossega enquanto não mandar em cada um dos presidentes. Dizem que é "sócio" de várias empresas e é milionário. Quem será? Tenho até medo de pronunciar o nome deste senhor e ele mandar a justiça extinguir teu blog, meu amigo Barata. Fica para o imaginário dos leitores adivinhar a quem me refiro.

Anônimo disse...

esse anônimo das 11 36 fica mexendo com as pessoas nobres, que cara chato!

Anônimo disse...

Mais um ladrão da sociedade travestido pela toga.

Anônimo disse...

Essa pouca vergonha poderia ser combatida se os próprios servidores e o sindicato do judiciario fossem lutadores e atuantes, denunciando essas práticas temerárias

Jesiel Nascimento disse...

Tuas postagens dizem a VERDADE que muitos têm medo de contar. MEUS PARABÉNS!

Anônimo disse...

Sim e os Paladinos da OAB com ficam, com que moral cobram JUSTIÇA?

Anônimo disse...

Nas próximas sessões do CNJ o TJE-Pará continuará em evidência. Outras cabeças vão rolar. Aguardem!

Anônimo disse...

É por essas ratadas que o povo não acredita no judiciário estadual, a impunidade e a violencia só crescerão