Mas há quem entreveja, na atitude de Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, em abdicar do benefício da delação premiada, um mise-en-scène próprio de quem pretende, apenas e tão-somente, blefar. Este é o caso de uma advogada, com respeitável currículo e uma vasta experiência no serviço público, também ouvida pelo blog, ao qual falou sob a condição de não ser identificada. “É bem possível que ela saiba, de antemão, que não tem muito a oferecer e, como sabe também que o benefício da delação premiada não é concedido graciosamente, esteja apenas se poupando de um constrangimento adicional”, arrisca a advogada, em off. “Ela é corrupta, mas não é idiota”, adverte a advogada.
Nesse contexto, se conseguir impor o arremedo de silêncio obsequioso aos promotores de Justiça, será tudo de bom para Naná. “Como, queira-se ou não, os atalhos das falcatruas vão fatalmente conduzir a ela e ao Caddah, Naná, provavelmente, está apenas se antecipando, sugerindo uma boa vontade que, como sabem todos, ela está longe de cultivar”, arremata a advogada.
Que tal cobrar do chamado órgão externo de fiscalização, o TCE, será que com todo o nepotismo de vários membros já denunciados neste Blog eles tem moral prá fiscalizar alguma coisa. Vamos cobrar, afinal de contas como diz a propaganda daquilo (TCE) que ainda faz pouco dos paraenses, os super-salários pagos a eles saem do nosso: É da sua conta Pará.
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