ALEPA – As manobras de bastidores

Na versão de fontes do Palácio Cabanagem, o projeto de decreto legislativo sobre o novo PCS da Alepa é monitorado, hoje, por um seleto elenco de servidores efetivos. Mais precisamente alguns técnicos legislativos, que postulam migrar para a condição de assessor técnico do quadro efetivo. Como essa pretensão é definida como ilegal, esses técnicos legislativos seriam compelidos a tolerar, mediante malabarismos semânticos e sofismas, outras ilegalidades, ainda de acordo com a versão que varre os bastidores da Alepa. São apontados como os reais mentores da versão final da proposta do novo PCS João Carlos Rufino, da CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça; Márcia Leite, da Comissão de Finanças; e Dilma, do gabinete da deputada Simone Morgado (PMDB).
A CCJ, da qual é presidente o deputado tucano Bosco Gabriel, um fazendeiro intelectualmente chucro, e a Comissão de Finança, presidida por Simone Morgados, são as duas instâncias pelas quais terá necessariamente de passar o projeto de decreto legislativo de Domingos Juvenil, para eventuais ajustes. Só depois de passar pelas duas comissões é que o projeto de decreto legislativo poderá aportar no plenário, para votação pelo conjunto de deputados. O que corrobora a importância conferida a João Carlos Rufino, Márcia Leite e Dilma na tramitação da proposta do novo PCS. De resto, certamente mirando nas eleições de outubro, embora em detrimento da moralidade pública, a deputada Simone Morgado despontou como avalista das ilegalidades defendidas pela casta dos servidores de carreira do Palácio Cabanagem. O pretexto para tanto é o argumento de que outras instâncias de poder, como o Tribunal de Justiça, por exemplo, teriam coonestado as mesmas ilegalidades postuladas por setores dos servidores da Alepa. “É uma questão de justiça!”, bradou a parlamentar peemedebista, cujo prestígio deriva menos dos seus próprios méritos e mais, muito mais, de seus estreitos e íntimos vínculos com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, com o qual mantém, ou já manteve, um tórrido affaire.