Segue abaixo, na íntegra, a nota de repúdio, emitida pelo Sindetran e entregue ao secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças do governo Ana Júlia Carepa (PT), José Júlio Ferreira Lima.
“SINDETRAN/PA - Sindicato dos Servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará, CNPJ: 11.267.966/0001-06 Pag. 1 /2
“NOTA DE REPÚDIO
“O Sindicato dos Servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará – Sindetran/PA –, juntamente com os demais sindicatos que subscrevem esta nota, tendo em vista os episódios ocorridos no primeiro dia da greve dos servidores do Detran, esclarecem publicamente os fatos e as ações que foram desferidas contra servidores deste Estado.
“Durante a deflagração do movimento, a diretoria do sindicato tomou conhecimento, através dos informes que os gerentes do Detran repassavam a diversos servidores, que havia intenção da direção geral em descontar não só os dias parados, mas também o auxilio alimentação. Por isso a Diretoria do Sindetran/PA entendeu que deveria procurar a direção do Detran para obter esclarecimentos, e encaminhou-se, juntamente com um grupo de servidores, em direção ao gabinete do diretor geral.
“Mas no corredor de acesso ao gabinete, instalaram-se um grupo de Policiais Militares da USO (Unidade de Segurança Orgânica) e seguranças privados, visando obstruir a passagem dos sindicalistas. Sob a tutela do corregedor geral, Dino Calvet, que sinalizava ordens aos policiais e aos seguranças para impedirem a passagem dos servidores. Iniciou-se um confronto, pois os policiais, os seguranças e o próprio corregedor geral agrediram os servidores que tentavam se dirigir ao gabinete, com a intenção de solicitar uma audiência com a diretora geral em exercício. Assim, os resultados foram lesões e hematomas em alguns servidores, inclusive tendo-se rasgado a camisa do Presidente do sindicato, e a quebra da porta de vidro do corredor de acesso ao gabinete.
“Destaca-se que nossas manifestações têm sido pacíficas, pautadas pelo respeito ao debate democrático. Contudo, reafirmamos nosso compromisso com a moralização da autarquia e com a luta dos trabalhadores por condições mais dignas. Também por isso estamos vigilantes quanto aos contratos milionários assinados pela autarquia, assim como o contrato nº 4/2010 que está orçado em R$ 4.460.229,96 (quatro milhões, quatrocentos e sessenta mil, duzentos e vinte e nove reais e noventa e seis centavos), mas seu objeto (prestação de serviços de treinamento, gerenciamento e fornecimento de sistema informatizado para realização de vistoria de veículos, a serem aplicados nas unidades do Detran/PA) constitui somente uma parte dos serviços da Vistoria.
“Não aceitaremos a criminalização do movimento sindical, pois a sociedade brasileira lutou durante anos para garantir os direitos fundamentais alocados em nossa Constituição, sendo as lutas da classe trabalhadora um referencial para nossa democracia. Desta forma REPUDIAMOS qualquer tipo de intimidação e retaliação ao movimento organizado dos trabalhadores, bem como as agressões cometidas contra os servidores do Detran/PA.
“Esses fatos decorrem, entre muitos outros motivos, das dificuldades encontradas nas negociações com os representantes do governo na ‘Mesa Geral de Negociações’ Os representantes do Estado ainda não conseguiram equacionar as reivindicações dos servidores com as possibilidades do Estado.
“Acreditamos que a governadora do Estado não compartilha das agressões efetuadas contra os servidores públicos, pois sabemos que a governadora Ana Júlia forjou sua trajetória política junto à luta dos trabalhadores. Agora, cabe a ela dar explicações à sociedade, pois não é admissível que o primeiro governo popular do Estado do Pará entre para história como um governo que reprimiu a luta dos servidores do Estado.
“Nesse sentido, é fundamental a ampliação dos articuladores políticos do Estado, por isso propomos a inclusão da Casa Civil do Estado na ‘Mesa Geral de Negociação’, a desmilitarização do órgão e a imediata exoneração da direção geral do Detran-PA, visando estabelecer um processo de democratização da autarquia, e por último o agendamento de uma reunião de trabalho para aprovação da nossa ‘Pauta econômica’ (PCCR e Lei de Reestruturação).
“Belém, 12 de março de 2010
“Elias Pereira Monteiro
“Presidente Sindetran”
“SINDETRAN/PA - Sindicato dos Servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará, CNPJ: 11.267.966/0001-06 Pag. 1 /2
“NOTA DE REPÚDIO
“O Sindicato dos Servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará – Sindetran/PA –, juntamente com os demais sindicatos que subscrevem esta nota, tendo em vista os episódios ocorridos no primeiro dia da greve dos servidores do Detran, esclarecem publicamente os fatos e as ações que foram desferidas contra servidores deste Estado.
“Durante a deflagração do movimento, a diretoria do sindicato tomou conhecimento, através dos informes que os gerentes do Detran repassavam a diversos servidores, que havia intenção da direção geral em descontar não só os dias parados, mas também o auxilio alimentação. Por isso a Diretoria do Sindetran/PA entendeu que deveria procurar a direção do Detran para obter esclarecimentos, e encaminhou-se, juntamente com um grupo de servidores, em direção ao gabinete do diretor geral.
“Mas no corredor de acesso ao gabinete, instalaram-se um grupo de Policiais Militares da USO (Unidade de Segurança Orgânica) e seguranças privados, visando obstruir a passagem dos sindicalistas. Sob a tutela do corregedor geral, Dino Calvet, que sinalizava ordens aos policiais e aos seguranças para impedirem a passagem dos servidores. Iniciou-se um confronto, pois os policiais, os seguranças e o próprio corregedor geral agrediram os servidores que tentavam se dirigir ao gabinete, com a intenção de solicitar uma audiência com a diretora geral em exercício. Assim, os resultados foram lesões e hematomas em alguns servidores, inclusive tendo-se rasgado a camisa do Presidente do sindicato, e a quebra da porta de vidro do corredor de acesso ao gabinete.
“Destaca-se que nossas manifestações têm sido pacíficas, pautadas pelo respeito ao debate democrático. Contudo, reafirmamos nosso compromisso com a moralização da autarquia e com a luta dos trabalhadores por condições mais dignas. Também por isso estamos vigilantes quanto aos contratos milionários assinados pela autarquia, assim como o contrato nº 4/2010 que está orçado em R$ 4.460.229,96 (quatro milhões, quatrocentos e sessenta mil, duzentos e vinte e nove reais e noventa e seis centavos), mas seu objeto (prestação de serviços de treinamento, gerenciamento e fornecimento de sistema informatizado para realização de vistoria de veículos, a serem aplicados nas unidades do Detran/PA) constitui somente uma parte dos serviços da Vistoria.
“Não aceitaremos a criminalização do movimento sindical, pois a sociedade brasileira lutou durante anos para garantir os direitos fundamentais alocados em nossa Constituição, sendo as lutas da classe trabalhadora um referencial para nossa democracia. Desta forma REPUDIAMOS qualquer tipo de intimidação e retaliação ao movimento organizado dos trabalhadores, bem como as agressões cometidas contra os servidores do Detran/PA.
“Esses fatos decorrem, entre muitos outros motivos, das dificuldades encontradas nas negociações com os representantes do governo na ‘Mesa Geral de Negociações’ Os representantes do Estado ainda não conseguiram equacionar as reivindicações dos servidores com as possibilidades do Estado.
“Acreditamos que a governadora do Estado não compartilha das agressões efetuadas contra os servidores públicos, pois sabemos que a governadora Ana Júlia forjou sua trajetória política junto à luta dos trabalhadores. Agora, cabe a ela dar explicações à sociedade, pois não é admissível que o primeiro governo popular do Estado do Pará entre para história como um governo que reprimiu a luta dos servidores do Estado.
“Nesse sentido, é fundamental a ampliação dos articuladores políticos do Estado, por isso propomos a inclusão da Casa Civil do Estado na ‘Mesa Geral de Negociação’, a desmilitarização do órgão e a imediata exoneração da direção geral do Detran-PA, visando estabelecer um processo de democratização da autarquia, e por último o agendamento de uma reunião de trabalho para aprovação da nossa ‘Pauta econômica’ (PCCR e Lei de Reestruturação).
“Belém, 12 de março de 2010
“Elias Pereira Monteiro
“Presidente Sindetran”
SINDICATO É PRA LUTAR ISSO QUE DÁ FICAR COLOCAR SINDICALISTA COMO D A S OU MELHOR DA DS,,,,,,,,, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirÉ lamentável ter uma autártiqua administrada por um grupo de pseudo-cristãos, que estam a favor de um Deus chamado dinheiro e por ele fazem qualquer coisa para tê-lo.
ResponderExcluirEste é o governo da mudança e da moral.
é uma vergonha oq está acontecendo no Detran, não dá pra copreender como a direção assina um contrato milionário sem lícitação, ainda mais quando essa direção se entítula cristã. Como díria o Boris Casoy isso é uma vergonha!!!!
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