ALEPA – Trenzão chega ao quadro suplementar

Segundo denúncia feita ao blog, as tramóias costuradas pelos marajás que comandam a burocracia do Palácio Cabanagem, com o objetivo de privilegiar seus apaniguados, alcançam até o quadro suplementar de servidores da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará. Intramuros e na contramão da legalidade, a máfia legislativa pretende fazer migrar servidores do quadro suplementar para o quadro efetivo, sem contemplar as exigências contidas em lei, na esteira do trenzão patrocinado pelo presidente da Alepa, deputado Domingos Juvenil (PMDB).
Juvenil, recorde-se, é identificado como fiel escudeiro do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. Ele foi eleito presidente da Alepa com o expresso e assumido apoio de Jader Barbalho. No comando do Palácio Cabagem, Juvenil revelou-se um parlamentar de perfil autocrático, também capaz de mandar às favas os escrúpulos, se assim lhe for conveniente, seja por conveniência partidária, seja por razões pessoais.
Quanto ao quadro suplementar, ele surgiu em 1990, no rastro do decreto legislativo nº 70/90, que dispõe sobre os quadros de pessoal da Alepa. Nele foram abrigados servidores que, embora exercendo cargos privativos de nível superior, não dispunham da qualificação compatível com as funções exercidas. Pelo decreto, desde que concursados, os servidores poderiam migrar do quadro suplementar para o quadro de efetivos, respeitada, naturalmente, a disponibilidade de vagas.