HUMILDADE – A lição de Paulo Klautau Filho 4

Flagrado em uma situação constrangedora, que obviamente tisna sua boa imagem, pessoal e profissionalmente, ainda assim Paulo de Tarso Dias Klautau Filho exibiu uma dignidade rara nos nossos homens públicos, ao se desculpar publicamente por seu deslize. Uma postura, diga-se, que não embute nenhum ardil, mas apenas revela a dignidade própria dos que se movem por princípios, ainda que suas incontinências verbais, a quando da prisão, possam sugerir o oposto.
A prática, que é efetivamente o critério da verdade, desautoriza qualquer ilação desabonadora sobre Paulo de Tarso Dias Klautau Filho, a despeito dos excessos nos quais incorreu, ao ser flagrado em uma monumental carraspana. Ele há de ser punido, sim, até para não estimular a malsinada presunção de impunidade que acompanha as elites do Pará. Mas, ao reconhecer e se penitenciar publicamente pelo seu erro, ele sai muito maior do que entrou na adversidade na qual submergiu, na esteira do seu excesso etílico.