segunda-feira, 1 de junho de 2009

SAÚDE – Os personagens do imbróglio 2

Quem deu início a construção do anexo para abrigar o acelerador linear foi a médica Laura Rossetti, quando presidente do Ophir Loyola, já na administração da governadora Ana Júlia Carepa (PT). O secretário estadual de Saúde era o médico Halmélio Sobral, indicado pelo deputado federal José Priante (PMDB), a quem coube a Sespa, na partilha política inicial do atual governo.
Nesse meio tempo, Priante perdeu a Sespa, diante das denúncias de corrupção envolvendo seus prepostos, Hamélio Sobral sobreviveu ao escândalo, mas acabou substituído por Laura Rossetti. No lugar desta, no Ophir Loyola, assumiu João de Deus Reis da Silva, um médico conceituado, que protagonizou uma gestão caótica, por ele atribuída a um boicote da Sespa, então sob o comando de Laura Rossetti e que o levou a pedir exoneração, no último mês de maio. Em entrevista ao Diário do Pará, João de Deus revelou que de janeiro a maio deste ano, período no qual dirigiu o Ophir Loyola, o Fundo Estadual de Saúde repassou apenas apenas R$ 6.063.853,00 do total de R$ 17,5 milhões que deveriam ser repassados ao hospital, para despesas de custeio, o que reduziu os recursos mensais de R$ 3,5 milhões para R$ 900 mil – três vezes menos o necessário.

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