segunda-feira, 1 de junho de 2009

SAÚDE – O desabafo do ex-presidente

Na entrevista concedida ao Diário do Pará, João de Deus deixa clara a tese de segundo a qual a diretoria que saiu, de forma inocultavelmente vexatória, porque sob a pecha de inepta, foi vítima de um boicote da Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde Pública. "Criou-se uma situação de insolvência dentro do hospital. Não conseguíamos trabalhar nem tocar projetos importantes necessários para a melhoria no atendimento e na infraestrutura. Queriam nos atingir, mas acabaram atingindo a população carente que procura os serviços do Ofir Loyola", desabafou, sem, porém, nominar ou sugerir os responsáveis pelo alegado boicote, além de sugerir o óbvio – a suposta conivência, por atos ou omissão, da ex-secretária estadual de Saúde, médica Laura Rossetti.
A propósito do suposto boicote, João de Deus é enfático. “Inclusive soubemos que um dia depois que a nova gestão assumiu a Sespa, repassou R$ 2 milhões, o que nunca recebemos nos cinco primeiro meses desse ano”, enfatizou. Por isso, sua crítica contundente ao relatório da Auditoria Geral do Estado, que vazou para a imprensa. A propósito, ele lembra que em 2008 o Ophir Loyola foi premiado pelo próprio governo do Estado, através da Sead (Secretaria de Estado de Administração), com o Prêmio Estadual de Qualidade em Gestão. "Como vir agora nos acusar de déficit de gestão?”, questiona.

2 comentários :

Anônimo disse...

Sobre a falta de repasse financeiro, é verdade mesmo.O próprio Sr.Alexandre quando era Diretor do MS falou abertamente que o PT jamais repassaria $$$ para o PMDB (SAÙDE), porque não eram bestas.E quando indagado sobre os pacientes que pagariam o pato o mesmo respondeu que logo, logo o PT defenestraria o PMDB da Saúde.

Anônimo disse...

COMO A SEAD COM UMA GESTÃO DE INCOMPETENTES ANALISA A GESTÃO DOS OUTROS?