quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

GUALBERTO – A certeza da impunidade

Hamilton Ribamar Gualberto parece, porém, desdenhar das leis e apostar incondicionalmente na impunidade. Talvez por ser pai de netos de uma desembargadora aposentada. Ou talvez por ter sido parceiro de peladas de um desembargador também já aposentado. Ou simplesmente por confiar na permissividade de um ordenamento jurídico que favorece os criminosos engravatados.
Não lhe faltam motivos, diga-se, para se supor acima da lei. Após assassinar brutalmente um detento sexagenário e indefeso, por ele covardemente espancado em 19 de abril de 1974, quando era delegado, Gualberto foi demitido da Polícia Civil a bem do serviço público. Posteriormente, ele foi condenado, por lesões corporais graves seguida de morte da vítima, a sete anos e meio de prisão, em regime semi-aberto, que deveria ter cumprido na penitenciária de Americano. Deveria, mas jamais cumpriu, tornando-se um exemplo eloqüente de criminoso impune, um escárnio ambulante ao Poder Judiciário no Pará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário