quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

DAY AFTER – A razão da artimanha

A razão da artimanha é claro. A CCJ é a mais importante comissão permanente do Legislativo e por ela passam, ou deveriam passar, todos os projetos submetidos ao plenário. Para a cassação de um parlamentar, é exigida a instalação de uma Comissão de Ética, cuja criação passa, necessariamente, pela CCJ.
Com seu rigor ético, a deputada Regina Barata obviamente não endossaria manobras destinadas a fazer prevalecer o corporativismo e inocentar a priori, e à margem de provas e indícios, o deputado do DEM Luiz Afonso Sefer, na eventualidade dele ser alvo de um processo de cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar. Para não correr o risco da controvérsia, as forças do mal optaram por deixar o comando da CCJ com Bosco Gabriel, de evidente falta de qualificação para a função, tendo como vice Adamir Aires (PR), este, sim, advogado, e em tese com formação compatível com a função. Adamor Aires é também presidente da CPI da Pedofilia instalada na Alepa, figurando dentre os suspeitos de engrossar o corporativismo parlamentar no qual claramente aposta Sefer para evitar maiores constrangimentos e driblar o risco de cassação do seu mandato.

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