segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ALEPA – Quando não cabe omissão

A atual circunstância não permite omissões, como a da deputada petista Bernadete ten Caten, que após prometer cobrar a apuração do envolvimento de um deputado com pedofilia, diante da instalação da CPI, simplesmente saiu de cena, furtivamente. Exatamente o oposto da deputada Regina Barata, também do PT, mas que, em pronunciamento, cobrou a apuração das denúncias que eventualmente envolvam parlamentares com o crime de pedofilia, a despeito de ter ouvido a versão do deputado Luiz Afonso Sefer.
A acusação que pesa contra o deputado Luiz Afonso Sefer é grave, grave demais, aliás, para que se pretenda minimizá-la na esteira da impunidade alimentada pelo corporativismo. Em verdade, apurar a procedência da acusação e, se for o caso, cassar o mandato do parlamentar do DEM, é um imperativo da CPI instalada na Alepa, cujo dever preliminar é dela defenestrar sumariamente Luis Afonso Sefer. Sem isso, estará esfarinhada a credibilidade da CPI e do que ainda resta de credibilidade à própria Alepa.

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