Zenaldo: candidatura sub judice e vitória com o uso da máquina pública. |
Com sua candidatura sub judice, mas anabolizada
pela ostensiva utilização das máquinas administrativas municipal e estadual, o
prefeito Zenaldo Coutinho, do PSDB, obteve a reeleição, com 52,33% dos votos válidos, contra 47,67%
do ex-prefeito Edmilson Rodrigues, do PSOL. Chama atenção, inevitavelmente, que
a minguada diferença pró-Zenaldo tenha sido inferior ao total de votos brancos
e nulos, que chega a 7,72%, somados os 2,50% de votos em branco e os 5,22% de
votos nulos, enquanto as abstenções alcançaram 21,25%, um índice alarmante, superior ao registrado no primeiro turno. Esta foi, certamente, a
mais polarizada disputa eleitoral registrada em Belém, depois das eleições estaduais
de 1982, 1990 e 1998. A derrota de Edmilson Rodrigues embute motivos que vão
bem mais além das notórias deficiências do candidato e dos erros crassos de sua
campanha, com ênfase para a repetição de um discurso que tentou ideologizar uma
disputa municipal, quando a agenda pública prioriza, na atual conjuntura, a
austeridade na administração dos gastos públicos.
A diferença abissal, entre esses pleitos do passado
recente e a disputa pela Prefeitura de Belém, este ano, foi a acintosa
utilização das máquinas administrativas municipal e estadual, tanto mais
ostensiva quando os ventos da transparência chegam, bem ou mal, ao longínquo
Pará, a terra do vale-tudo eleitoral. O que justificou a corajosa decisão do
juiz Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz
de cassar a candidatura do prefeito Zenaldo Coutinho, por uso da máquina pública.
O magistrado sublinhou, em sua decisão, que houve
“abuso de poder político e desvirtuamento dos recursos materiais, humanos,
financeiros e de comunicação da administração púbica”. Da cassação da
candidatura de Zenaldo Coutinho, se mantida a decisão original, resulta a
possibilidade de Belém ter novas eleições, como esclarece notícia do UOL.
Em verdade, a ação lenta e parcimoniosa da Justiça
Eleitoral no Pará, somada a um ordenamento jurídico que favorece a impunidade, estimulou
os abusos cometidos por Zenaldo Coutinho. Não custa recordar que a proliferação
de bolsões de misérias, concentrados na periferia, é terreno fértil para a
corrupção eleitoral, materializada na compra de votos, institucionalizada nos grotões dos subúrbios. A discrepância das campanhas, visível a olho nu, evidencia a
utilização da máquina pública, como ilustra a profusão de bandeiradas do
candidato tucano, movidas a dinheiro farto, em contraposição a parca mobilização do
PSOL. A vasta legião de fiscais a serviço do PSDB, cujo contraponto foi a
ausência de fiscais do PSOL em algumas seções eleitorais, é outra evidência de
que Belém assistiu, novamente, a disputa do tostão contra o milhão. São
situações que embutem ilícitos difíceis de comprovar, é fato, mas que servem de
indícios para entrever as recorrentes burlas a legislação eleitoral. Qual o custo
dessa fartura e de onde veio a dinheirama que sustentou a campanha tucana? Esta
é a pergunta que não quer calar.
Não vai dar em nada. A cassação não vai prá frente. Algum desembargador do corrupto judiciário paraense vai sentar a bunda gorda numa cadeira e engavetar o processo. O Zenada termina o mandado, e só então vai ser apreciado o processo. Todos nós já conhecemos como funcionam o TJ, MP, PM, CIVIL, ALEPRA, TCs etc............
ResponderExcluirVamos deixar de ser idiotas, burros e imbecis, e acreditar que esses recursos contra o zenada vão prosperar. É jogo de cartas marcadas. Já estão definidos quanto, quantas vagas no estado para os promotores, para os juízes, desembargadores e fim de papo. São as instituições mais corruptas do planeta
ResponderExcluirA essa altura, os tucanos, já procuraram saber se a mulher ou os parentes do juiz, estão desempregados, a fim de oferecerem grandes DAS. Estratégia tucana, bastante conhecida no Para.
ResponderExcluirRealmente ministerio publico estadual e uma vergonha
ResponderExcluirVários promotores fizeram campanha pro Zenaldo,descaradamente
ResponderExcluirNo predio historico da Almirante Barroso todos sabem são amarelos. Resta saber se a decisao bem fundamentada de primeiro grau do TRE, acompanhada do parecer favoravel do Ministerio Publico pela cassacao do Zenaldo vai se consumar no predio da Joao Diogo.
ResponderExcluirO ministerio publico estadual nao serve pra nada . so ver o janot pedindo pra retirar gratificaçoes adi 5614 .
ResponderExcluirFico imaginando o que o povo pode fazer contra essas instituições tj/mp/tcs/pm etc...São compostas por uma verdadeira quadrilha, roubando o dinheiro da população. E ainda se fazem acompanhar dos familiares. É muita cara de pau. Em Bragança não é diferente, irmã esterlina a mais rica empresária do município juntamente com seus familiares estão há mais de 20 anos a frente do hospital santo antonio, se locupletando. A Diocese? O Bispo? Nada fazem prá mudar essa vergonha, devem pegar sua pontinha também.
ResponderExcluirPrá não ocupar muito o espaço, gostaria de falar do juíz Amilcar Guimarães, aquele que no auge da briga com o Lucio Flávio, afirmou que tinham uma convicção igual ao outro, ambos não acreditavam no TJ, lembram? Pois é, se eles próprios não acreditam nos membros dessas nojentas instituições TJ e MP, imagine eu.
ResponderExcluirNo Rio, compra de votos com cheque moradia dá prisão, no Pará, Reeleição. Vergonha o TJ e MP deste Estado.
ResponderExcluirVou me filiar urgente no PSDB ou no DEM prá ter imunidade/impunidade. São condenados, denunciados, roubam pintam e bordam,,,,,,e não vai um preso.
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