Weyl (à dir.) com seu vice, Lírio: excelência pela via da transparência. |
João Weyl, aparentemente um dos mais débeis
dos candidatos na correlação de forças entre as candidaturas que disputam a
sucessão na UFPA, talvez por isso é o que mais ousa em suas propostas de
gestão, nas quais privilegia a transparência - incluindo auditoria das contas e contratos de toda a universidade - como via
natural para contemplar a excelência acadêmica. Não surpreende, nesse cenário e diante das mazelas que medram com vigor na academia, que suas propostas
suscitem temor nos grupos que sustentam as candidaturas de Emmanuel Tourinho
e Edson Ortiz. Ele define como algo abjeto o consagrado tráfico de influência,
com seu corolário de barganhas escusas, que desponta como pressuposto para a
obtenção de recursos na universidade. “Trata-se habitualmente como concessão o
que é um dever do gestor”, sublinha. Disso resulta, na sua ótica, a ausência de
um efetivo compromisso com a busca da excelência, como denominador comum na
academia. “A excelência, aqui [na UFPA], costuma ser obtida mais pelo empenho
individual”, observa.
Humilde, mas não servil, Weyl, cuja simplicidade contrasta com seu respeitável currículo, revela-se
consciente do temor que as propostas de seu grupo inspiram no status quo universitário,
sem abdicar, porém, de princípios, como é prática corrente na academia, a pretexto de conveniências eleitorais. “Tenho
responsabilidade com meus alunos e com o grupo do qual faço parte”, acentua, ao
repelir a atmosfera de vale-tudo eleitoral que pontua a disputa pela reitoria. Sobre
a possibilidade de estar cumprindo a estratégia de se fazer conhecer e divulgar
as propostas do grupo que representa, mirando em uma próxima sucessão, ele é
peremptório. “Eu não gostaria de ser candidato por quatro anos”, esclarece. “Mesmo
porque o grupo que represento tem outras opções, em termos de nomes”,
acrescenta, defendendo o estímulo ao surgimento de novas lideranças e o
compromisso com uma visão crítica sobre a universidade. “A gente quer implementar um modo de
gerir transparente, descentralizado e participativo e sujeito à discussão
permanente. Quando se cria mecanismos de inclusão de todos e publicização das
ações, fica mais fácil coibir privilégios e avançar em processos de gestão mais
inovadores e que atendam de forma mais democrática as demandas da comunidade
universitária e a relação da universidade com a comunidade e o setor produtivo”,
enfatiza.
Acho que o João é a única alternativa a chapa apoiada pelo reitor pmdebista que sai pra se candidato dos Barbalhos a PMB.
ResponderExcluirCaro Barata,
ResponderExcluirÉ o pior dos candidatos. Weyls é Confuso e desarticulado. Como sua candidatura não decola, só ataca, haja vista que não tem projeto.
Abs
Não quero o PMDB na UFPA! João reitor!
ResponderExcluirPrezado Barata
ResponderExcluirJoão reitor seria o caos. Agora atacam o PMDB, mas viviam bajulando suas lideranças. Na época em que o PT estava no comando do Estado foram extremamente ineficientes e orgânicos. Agora fingem que não pertencem ao grupo dos PeTralhas. Não tem a mínima condição de gerenciar a UFPA.
Esse anônimo ai que esta denunciando a candidatura João Weyl como "petralha", com certeza é apoiador de Maneschy/Tourinho/PT/PC do B. Vou logo dizendo, é horrível essa forma de tratamento. lamentável porque substitui a crítica política pelo ódio puro, pela desqualificação absoluta. O PT teve e tem uma importância sem igual na democracia brasileira e na afirmação de direitos econômicos e sociais.
ResponderExcluirOs petistas não sabem defender isso, lamentavelmente, porque grande parte de suas lideranças se deixou afundar no mar de lama da corrupção e do fisiologismo, como é exemplo essa estranha aliança do PT (e do PC do B) com Tourinho/Maneschy/PMDB, sobretudo agora, no momento em que o PMDB é a imagem da violação da constituição e da democracia no Brasil.
Não enxergam a si mesmos. O PT e o PC do B não enxergam a natureza conservadora de seus aliados.
Já o povo de Tourinho pensa isso mesmo da esquerda, que são simplesmente "petralhas" e não olham para suas parcerias.
São como Michel, que denuncia a corrupção e monta um governo dos corruptos!