quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

VOZES DAS RUAS – O vasto inventário das tramoias do procurador-geral de Justiça é relembrado em comentário


Marcos Antônio Neves: tramoias elencadas em comentário de leitor.

Na esteira do imbróglio da pedagoga concursada, ainda à espera de nomeação no MPE, o Ministério Público Estadual, leitor, ecoando recorrentes denúncias do Blog do Barata, elenca, em comentário anônimo, as tramoias que pontuam a administração do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, também conhecido como Napoleão de Hospício, pela desfaçatez e mandonismo.
Eis o comentário:

Nunca se viu tanta imoralidade, tanto desrespeito às leis, aos bons costumes e aos princípios da administração, no MP, como na gestão desse Marcos das Neves. E olha que ele mesmo, por diversas vezes, fez duras criticas a vários de seus antecessores, que ele tachava de imorais, de violadores das leis, e, no entanto, ao assumir, foi logo mostrando a que veio:

- nomeação do namorado da filha, para cargo comissionado;

- nomeação do sócio-advogado-engenheiro, para cargo comissionado;

- reajuste do contrato da Águia Net em mais de 100%, quando a lei 8.666, só autoriza o máximo de 25% (o valor licitado foi de R$ 490 mil e acabaram pagando mais de R$ 1 milhão);

- dispensa de licitação para contratação de empresa para realizar o concurso de promotor, quando a maciça maioria dos membros do MP processou agentes públicos que adotaram mesmo procedimento;

- "embargo de gaveta" no inconstitucional PCCR da Alepa;

- pagamento de auxílio-moradia para quem trabalha na mesma localidade em que possui imóvel próprio e, pasmem, o próprio Marcos das Neves recebe auxílio-moradia, mesmo trabalhando onde possui imóvel próprio, mesmo recebendo gratificação de representação de PGJ;

- "embargo de gaveta" à situação dos janelados do Estado (Poder Executivo, Poder Judiciário, TCE, TCM e a Alepa;

- pagamento de gratificação ilegal, mesmo depois do TCE ter recomendado suspender o pagamento, porque a gratificação era ilegal, por ter sido criada por resolução do colégio de procuradores, quando deveria ter sido criada por lei. No maior desrespeito às leis, à moralidade e desprezo ao erário, o Sr. Marcos das Neves pediu, em sessão do conselho de procuradores, que fosse aprovado anteprojeto de lei para ser enviado à Alepa, criando a gratificação até então ilegal, e ainda pediu que isso fosse feito sem alardes, porque não seria conveniente para o MP, que processa prefeitos por pagarem gratificação ilegal aos seus servidores, fazer pagamento de gratificação ilegal aos seus servidores. Esse episódio, desastroso para os princípios da administração, foi transmitido on line para quem quisesse assistir e nem isso freou as palavras e atitudes imorais de suas excelências. Eu tenho a gravação dessa sessão e me indigno cada vez a assisto;

- concessão de inúmeras licenças para membros cursarem doutorado e pós-doutorado, até no exterior, desfalcando ainda mais as comarcas que ficaram desassistidas de membros do MP;

- criação de inúmeros cargos comissionados, demonstrando total desprezo pelo concurso público, o que se evidencia com essa luta da concursada Renise, que vem sendo preterida em seu direito à nomeação, para dar lugar às apadrinhadas cedidas da Seduc;

- excessiva quantidade de cedidos em cargos comissionados no MP;

- criação de um gabinete militar que mantém um contingente excessivo de policiais militares e bombeiros militares, em situação de flagrante ilegalidade, enquanto a violência urbana e rural mata mais cidadãos paraenses que em campos de guerra;

- manutenção de inúmeros membros do MP em cargos de assessoria, mantidos em Belém, desfalcando as comarcas do interior;

- não ajuizamento de ação penal contra a juíza Rosileide Filomeno, apesar dessa juíza ter sido flagrada, em escuta telefônica autorizada pela Justiça Federal, em conversa em que negociava sentença, em troca da sua indicação para o desembargo (Operação Rêmora);


- não cobrança efetiva à presidência da Alepa, para que fosse realizada a apuração administrativa das faltas disciplinares relativas aos crimes denunciados pelo MP, no rumoroso Caso Alepa, corroborando com a impunidade.

3 comentários :

Anônimo disse...

Olha que o NAPO era mega, mas creio que seja um caso de TERA ou mesmo PETA...lomania.

Anônimo disse...

Quem tem competência para processar o PGJ? Quem tem imparcialidade e isenção para processar o PGJ?

Anônimo disse...

Perfeita essa síntese da gestão Marcos das Neves. Parabéns jornalista Barata.