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Beto Andrade: no olho do furacão da crise de credibilidade do Sintepp. |
"Essa
direção não representa a categoria de professores!" O desabafo da
professora Tati Lira, feito em um tom de inequívoca indignação, é ilustrativo
da atmosfera que permeou a assembleia geral convocada pela direção do Sintepp,
o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do
Pará, na tentativa de justificar o controvertido acordo celebrado com o governo
Simão Jatene. Pelo acordo, que suscitou ácidas críticas – por seus termos e por
não ter sido submetido previamente à categoria -, o desconto pelos dias parados
na recente greve dos professores migram dos contracheques para o pagamento do
retroativo do piso salarial de 2015. As críticas acabaram potencializadas
diante da advertência sobre a possibilidade do governo não repor o total dos
descontos feitos, apesar da reposição das aulas pelos docentes, condição
imposta para retirar as faltas lançadas nas fichas funcionais dos professores.
Realizada sexta-feira, 29,
na Escola
Estadual Cordeiro de Farias, a assembleia geral reuniu, estimativamente, um
minguado contingente de cerca de 100 professores, certamente porque convocada
não para debater, mas apenas dar conhecimento à categoria dos termos do acordo
celebrado com o governo Simão Jatene. Mas sequer o objetivo formal da
assembleia foi alcançado, porque em grande parte ela acabou sendo consumida,
pelos próprios dirigentes do Sintepp, por versões a propósito das suspeitas de corrupção na entidade, na esteira da acusação de
aparelhamento do sindicato pela APS, Ação Popular Socialista, uma das
tendências abrigadas no PSol, Partido Socialismo e Liberdade. Sobraram ataques
pessoais, em particular ao professor Rodolfo Nobre, citado como suposto autor
da representação anônima protocolada no MPE, Ministério Público Estadual,
contendo graves denúncias sobre malversação de recursos e do patrimônio do
Sintepp. As denúncias envolvem dirigentes do Sintepp que militam na APS,
inclusive o coordenador-geral do sindicato, Alberto
Ferreira de Andrade Júnior, o Beto Andrade, pré-candidato do PSol a prefeito de
Ananindeua, e alcançam o vereador psolista Fernando Carneiro, de Belém.
Como é possível que cerca de cem puxa sacos e outros oportunistas decidam pelos professores do estado do Pará. Sim, é possível desde que esses 100 sejam os donos da verdade. That's folks!!!
ResponderExcluircomo é possivel os professores, pessoas q em tese frequentaram nivel superior, ainda acreditarem nesse sindicato? sempre q os dirigentes do sintepp sao chamados a adentrar as salas de gabinete da secretaria de administraçao, todos ja sabem q é pra ACEITAR ALGUM ACORDO PRE-E$$$$$$$TABELECIDO em troca de acalmar os professores.
ResponderExcluirA assembleia que aconteceu na ultima sexta feira nada mais foi do que uma resposta da base da categoria que não se sente representada pela atual direção do sindicato e não compareceu pra dizer que não concordo com os termos do acordo celebrado apenas pela direção e o governo visando proteger apenas a imagem do Beto Andrade e garantir a sua candidatura a prefeito em Ananindeua. Contudo ficou bem esclarecido que o base tem ojeriza pela direção e não aceita o acordo com o governo.
ResponderExcluirSINTEPP, o melhor e maior sindicato do Pará. Meu orgulho!!
ResponderExcluirO melhor sindicato é o SINDIFISCO do Estado do Pará que respeita os sindicalizados e realmente luta por melhorias para a categoria como um todo. Os dirigentes do SINDIFISCO/PA, atuais e da gestão do Charles Alcântara, jamais usaram o sindicato como trampolim político e jamais fizeram qualquer acordo leonino. Em 2009, o SINDIFISCO soube conduzir as negociações com o governo, sempre de olho no interesse coletivo da categoria e a categoria saiu fortalecida. O SINDIFISCO/PA, conseguiu unir a categoria em defesa de um interesse coletivo. Hoje, o SINDIFISCO paraense é exemplo para sindicatos do fisco de outras UF e até mesmo para o fisco federal e para os fiscos municipais, por sua bandeira de luta. Parabéns ao SINDIFISCO do Estado do Pará.
ResponderExcluirOlha essa criança, Betinho Mensalinho, nunca meteu a mão na grana do Sintepp. Só que não!!!
ResponderExcluirAPS Associação dos Pilantras Sindicais só menino esperto. Coitado dos trabalhadores da Educação do Pará.