Carol Rezende Alves, presidente da Funbosque: um dos alvos da... |
...insatisfação dos professores, disseminada pelas redes sociais. |
Está confirmado para esta terça-feira, 19,
às 8 horas da manhã, em frente à sede da Funbosque, a Fundação Centro de Referência
em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira, em Outeiro, o protesto dos professores da instituição
contra as relotações arbitrárias e o aumento da jornada de trabalho, sem a devida
contrapartida salarial. Essas medidas, jocosamente etiquetadas de “pacote de
maldades do prefeito Zenaldo Coutinho e de Carol Rezende Alves”, a presidente
da Funbosque, são interpretadas como retaliação aos docentes que reivindicam
melhores condições de trabalho e educação de qualidade nas unidades pedagógicas
da região das ilhas, conforme enfatizam denúncias reafirmadas via Blog do Barata
e redes sociais. Além da revogação imediata do “pacote de maldades”, os
professores reivindicam a demissão da presidente da fundação, Carol Rezende
Alves, acidamente criticada por protagonizar uma administração “pífia”, que
levou ao paroxismo o sucateamento da instituição, acentuado na gestão do
prefeito Zenaldo Coutinho.
Os professores da Funbosque não só mantêm a
realização do protesto, anunciado na sexta-feira, 15, como reiteram as
denúncias sobre condições de trabalho aviltantes, algumas das quais já
formalizadas junto ao MPE, o Ministério Público Estadual, que inusitadamente
conserva-se inerte. “A Unidade Pedagógica Jutuba continua
com os graves problemas denunciados no MP. Gerador que vive quebrando, cuja
manutenção se resume a remendos; ponte e trapiche a ponto de desabar; escola
com risco de desabamento; lancha escolar quebrada, o que faz os alunos serem
transportados em uma lancha pequena, totalmente inadequada”, relata um
professor. “Agora, eu pergunto: o que falta para Carol Rezende resolver estes
problemas? Por que não se movimenta? Ao contrário, resolve perseguir os
professores que denunciaram estes absurdos ao MP”, sublinha
Problemas semelhantes observa-se nas três
unidades pedagógicas localizadas na ilha de Cotijuba, acrescentam os
professores. “A ilha de Cotijuba, com três
unidades pedagógicas, também amarga o abandono”, acentuam os relatos. “Na
Unidade Pedagógica Faveira, com 18 turmas e quase 700 alunos, distribuídos em
dois turnos, espera-se as duas salas prometidas por Carol Rezende e até agora
nada! Apenas a promessa que o número de alunos por turmas ainda irá aumentar
mais”, salientam as denúncias. E o acervo de denúncias é extenso. “Na Unidade Pedagógica
Seringal, a professora, também alvo do ‘pacote de maldades’, sofre com a
presença de cobras e uma estrutura de madeira da década de 1980”, acentua um
dos relatos. “Querem remanejar para lá uma professora contratada, que, até
pelos precários vínculos trabalhistas mantidos, não perturbará a tão preciosa
paz de Carol Rezende Alves”, desabafa uma professora.
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