É previsível, em se tratando de pessoas que
costumam se meter em trapalhadas, uma sequência lógica nos percalços. O que
certamente é o caso do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das
Neves, e da promotora de Justiça Maria das Graças Corrêa Cunha. Ambos voltam à
cena, novamente atrelando o MPE, sem nenhum resquício de pudor, a interesses
escusos do governador Simão Jatene, operacionalizados pelo seu secretário de Educação,
Helenilson Pontes, ao qual coube a Seduc, a Secretaria de Estado de Educação,
como prêmio de consolação pelo seu vexatório fiasco eleitoral, como candidato
ao Senado. Advogado, Pontes é capaz de se confundir com duas ideias
concomitantes, quando se trata de educação. Jatene, como sabem até as pedras
desta terra, ostenta a disposição de um verminótico diante das atribuições do
cargo. Previsivelmente, Jatene e Pontes, coadjuvados por Neves e Maria das
Graças, são adeptos da sandice de tratar questão social como caso de polícia,
no melhor estilo dos sequazes da ditadura militar.
O procurador-geral de Justiça, Marcos
Antônio Ferreira das Neves, reconduzido ao cargo pelo governador tucano Simão
Jatene, é protagonista de uma turbulenta administração, pontuada por denúncias
de abusos de autoridade, o que lhe valeu a alcunha de Napoleão de Hospício, e de improbidade administração. Neves
inclusive é réu em uma ação judicial, ajuizada pelo próprio MPE, por
improbidade administrativa, na esteira da rumorosa nomeação, como assessor do
procurador-geral, de André Ricardo Otoni Vieira. Este, além de
amigo-de-fé-irmão-camarada do atual procurador-geral de Justiça, vem a ser
sócio-administrador de empresas de Marcos Antônio Ferreira das Neves, para quem
inclusive advoga. Pela lei, por sua condição de sócio-administrador das
empresas de Neves, André Ricardo Otoni Vieira não poderia ter sido nomeado
assessor do procurador-geral. E por ser assessor do procurador-geral de
Justiça, não poderia exercer a advocacia, tal qual fez em uma ação de despejo
movida por Marcos Antônio Ferreira das Neves.
Já a promotora de Justiça Maria das Graças
Corrêa Cunha, para além da fama de exibir a profundidade intelectual de um
livro de auto-ajuda e da notória dedicação servil aos inquilinos do poder, também
ostenta uma passagem pouco edificante em seu currículo. Antes mesmo do liberou-geral
da mamata, da qual hoje todos usufruem indiscriminadamente no MPE, ela
embolsava o auxílio-moradia, mesmo residindo em Belém. A mamata, da qual ela se
beneficiava mandando os escrúpulos às favas, foi denunciada ao Blog do Barata em comentário de internauta anônimo, que
etiquetou o mimo de “auxílio-imoralidade”.
Um comentário :
Quem Não Quer trabalhar entrega!
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