Uma
das mais respeitadas intelectuais da sua geração, Lúcia Hippólito, cientista
política e jornalista sagaz, é peremptória na defesa da liberdade de expressão,
sem peias ou amarras. “A morte da liberdade sempre começa com a censura à
imprensa”, adverte, incisiva, evocando o parágrafo 2º do Art. 220 da Constituição
brasileira: “É vedada toda e qualquer
censura de natureza política, ideológica e artística.”
“Não
se trata aqui de
defender este ou aquele jornal. Quem decide se é boa ou não é o cidadão”,
acentua. “Como dizia Thomas Jefferson, um dos pais fundadores da democracia
americana e terceiro presidente do Estados Unidos, ‘a lei determina que a imprensa deve ser livre, não que deva ser boa’”,
acrescenta.
Lúcia Hippólito se recupera da síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que leva à perda
da habilidade muscular. “Eu perdi os movimentos das pernas, dos braços e a voz.
O meu rosto parecia que tinha tomado uma orvedose de botox”, contou, em entrevista no programa do Jô Soares.
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