Flagrante dos PMs agredindo covardemente a vítima.
A
polícia, supostamente, nos protege dos bandidos, mas quem nos protege da
polícia?
Esta
é a pergunta que não quer calar, diante do episódio de três PMs, filmados
agredindo gratuita e covardemente um desconhecido, na rua Henrique Gurjão, depois
que a vítima revidou um tapa. O homem, de identidade desconhecida, foi detido e
recolhido com inominável truculência na viatura policial, e dele não se sabe desde
então, o que obviamente desperta a suspeita de que possa ter sido morto pelos
PMs, um cabo e dois soldados, segundo a própria Polícia Militar, que
graciosamente sequer forneceu a identidade dos policiais, supostamente afastados das ruas.
Na
versão oficial, os PMs teriam relatado ter deixado o desconhecido na altura da
Estação das Docas. Uma versão que convém receber com reservas, em se sabendo,
como se sabe, que a oficialidade da PM vagueia, historicamente, entre a
truculência e a corrupção, o que tem um efeito piramidal, disseminando-se no
baixo escalão da corporação.
O
que surpreende é o promotor militar Armando Brasil, pretensamente cioso de suas
responsabilidades, não ter requisitado as fitas das câmeras certamente
existentes ao longo do itinerário supostamente percorrido pela viatura
policial, principalmente nos arredores da Estação da Doca.
O
certo é que não há, desde então, vestígio da vítima da inominável truculência
policial. O que robustece a suspeita de que se esteja diante de uma situação
semelhante a de Amarildo, o ajudante de pedreiro morto pela PM do Rio de
Janeiro.
Essa
suspeita torna intolerável a recusa da Polícia Militar em identificar os PMs
suspeitos de assassinar covardemente, e por motivo torpe, a vítima da truculência
policial. Afinal somos todos nós, contribuintes, quem bancamos a Polícia
Militar. Inclusive o contingente de PMs em desvio de função, o que inclui
aqueles que, pagos pelo conjunto da sociedade, estão a serviço dos barões da
comunicação, sejam estes Maiorana ou Barbalho, ao invés de estarem nas ruas,
nos protegendo diante da escalada da criminalidade.
11 comentários :
Eu ainda não entendi o motivo desse fato absurdo não ter tido divulgação nacional.
Já foi dito que no local onde os militares deixaram a vitima não há cameras
Barata, a preocupação do comando da PM em proteger os praças é porque o "Amarildo" deve ser parente de algum oficial dessa instituição e nunca passou pela cabeça desses idiotas que alguém filmaria a atrocidade cometida por isso é que está tendo todo esse segredinho.Quem viver verá.
Barata, a preocupação do comando da PM em proteger os praças é porque o "Amarildo" deve ser parente de algum oficial dessa instituição e nunca passou pela cabeça desses idiotas que alguém filmaria a atrocidade cometida por isso é que está tendo todo esse segredinho.Quem viver verá.
Barata, a preocupação do comando da PM em proteger os praças é porque o "Amarildo" deve ser parente de algum oficial dessa instituição e nunca passou pela cabeça desses idiotas que alguém filmaria a atrocidade cometida por isso é que está tendo todo esse segredinho.Quem viver verá.
APROVAÇÃO DA PEC 51, JÁ!!!!!!!!!!!!
17 de maio de 2014 09:08,pode até ser que tenham sumido com as câmeras do local onde dizem que deixaram a vítima, mas existem muitas câmeras no trajeto que eles dizem que percorreram para chegar naquele local, por isso, pergunta-se: por que ainda não pensaram em reconstituir o trajeto da viatura, com as imagens das câmeras espalhadas pelo trajeto?
E MPE e Federal. Por que não se divulga o nome do torturado? A sociedade deve exigir: o pradeiro da vítima e o nome dos seus algozes e pena severa para eles.
O TEMPO VAI PASSSANDO.
O problema é o rabo preso de algumas ortoridades, ops, autoridades.
E os praças truculentos já devem ter apresentado suas "cartas nas mangas" e deixam os superiores de "saia justa".
O tempo vai passando lentamente, pachorrentamente!
E nenhuma prestação de contas é dada à sociedade.
Hoje, domingo, faz três semanas, ou seja, 21 dias que esse abuso ocorreu, num domingo - 27/04/2014 - e não se tem nada a respeito.
Interessante ou ironicamente é que em fins de dezembro de 2011, antes de completar um ano a frente da Segup, seu então e ora titular, fez o pescador desastrado mandar a Alepa um projeto de lei que foi aprovado na íntegra à toque de caixa, criando dezenas de polpudos DAS (gratificação de DIREÇÃO DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR).
Mas todo o aparato pirotécnico criado não deu em nada, somente para acomodar os afilhados, pois esse caso do desaparecimento de alguém agredido por PMs continua, parece, na estaca zero, pois até agora a assessoria de imprensa da Segup nada imnformou a respeito.
Para que o leitor tenha idéia da nova estrutura da Segup a partir dos primeiros dias do ano de 2012 é a seguinte:
Art. 23. A estrutura básica da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social – SEGUP, possui a seguinte composição:
I - Gabinete do Secretário de Estado;
II - Instituto de Ensino de Segurança Pública;
III - Núcleos;
IV - Consultoria Jurídica;
V - Secretaria Adjunta de Gestão Administrativa;
VI - Secretaria Adjunta de Gestão Operacional;
VII - Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal;
VIII - Diretorias;
IX - Coordenadorias;
X - Gerências.
Cadê as gerências, o que fazem?
E a Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal, que aliás foi inicialmente dirigida por Tom Farias (aquele que foi condenado por peculato pela Justiça Federal) como tem agido?
A sociedade paraense precisa saber o que é feito do desaparecido.
É verdade, a de reestruturação da da Segup-PA foi sancionada no dia 28/12/2012 e publicada no dia seguinte, 29, no Diário Oficial do Estadi e logo nos primeiros dias do ano de 2012 ela passou a ser fatiada, ops, implementada.
A pressa não foi para melhorar a política de segurança pública que a cada dia que passa fica pior, com os índices de violência sempre aumentando, mas para por em prática a "ação entre amigos" de ocupar os cargos de DAS.
Eis um fragmento da respectiva lei inútel (como diz aquela música).
LEI Nº 7.584, DE 28/12/2011
Dispõe sobre a reorganização do Sistema Estadual de Segurança
Pública e Defesa Social - SIEDS, e da reestruturação organizacional da
Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social - SEGUP, e
dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DO SISTEMA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
CAPÍTULO I
DA MISSÃO INSTITUCIONAL DO SISTEMA
Art. 1º O Sistema Estadual de Segurança Pública, que passa a denominar-se Sistema
Estadual de Segurança Pública e Defesa Social - SIEDS, tem por missão institucional
assegurar a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, por intermédio dos órgãos que o compõem, garantindo a integridade e a
segurança do cidadão.
CAPÍTULO II
DAS FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA
Art. 2º São funções básicas do Sistema Estadual de Segurança Pública e Defesa Social -
..............................
Art. 63. Fica o Poder Executivo autorizado a remanejar dotações orçamentárias disponíveis para atender a criação de cargos e novas funções bem como a manutenção
da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, no valor de até R$
2.632.000,00 (dois milhões, seiscentos e trinta e dois mil reais).
Parágrafo único. Os recursos necessários à criação dos cargos e das novas atribuições do
órgão correrão por conta de recursos disponíveis, conforme estabelece o § 1º do art. 43,
da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.
Art. 64. O Chefe do Poder Executivo do Estado editará o Regimento Interno da
Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social - SEGUP, dispondo sobre a organização e funcionamento da SEGUP e do Sistema Estadual de Segurança Pública e Defesa Social - SIEDS.
Art. 65. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 28 de dezembro de 2011.
SIMÃO JATENE
Governador do
Verdadeiros bandidos fardados. A estrutura dessa porcaria tem que mudar URGENTE. São pagos pelo povo, e não cumprem com suas obrigações.
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