MPE – Repercute, na internet, o relato de Couto

 Neves (à esq.) com o amado mestre, Jatene: no epicentro da tramóia.

        Com a velocidade de fogo em rastilho de pólvora, repercute intensamente, inclusive na internet, a carta aberta do promotor de Justiça Alexandre Couto sobre o imbróglio da contratação pelo Ministério Público do Estado do Pará – com uma graciosa dispensa de licitação – da Fundação Carlos Chagas, para organizar e realizar o concurso público para promotor de Justiça. Diante da recalcitrância do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, em insistir na dispensa de licitação, na contramão da legalidade e do decoro, Couto protocolou representação contra essa decisão no CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público. Em 2011, o próprio Ministério Público Estadual, via justamente o promotor de Justiça Alexandre Couto, ajuizou ação civil pública na 3ª Vara da Fazenda de Belém e obteve liminar da juíza Cynthia Zanlochi Vieira impedindo o Estado do Pará de contratar empresas, para a realização de concursos públicos, sem licitação.

        Até meio-dia deste sábado, 22, por exemplo, o Blogger registrava mais de mil acessos no Blog do Barata, maciçamente concentrados nas postagens sobre o imbróglio ao qual deu causa o procurador-geral de Justiça. Trata-se de uma marca atípica, pelo menos nos blogs regionais, para a manhã de um sábado. Todas as postagens mais acessadas na manhã deste sábado tratam do imbróglio da contratação da Fundação Carlos Chagas, com dispensa de licitação, pelo Ministério Público Estadual, veiculadas na sexta-feira, 21.

        Em ordem decrescente, as postagens mais acessadas na manhã deste sábado, até meio-dia, foram MPE – Couto cobra coerência em carta aberta, MPE – A carta aberta do promotor de Justiça, MPE – Tom de desalento diante da Justiça, MPE – Arrogância de Neves é escancarada e MPE – Preocupação em “corrigir as distorções”.