Convocação para a audiência no TRT, nesta segunda-feira.
Um
Dia de Luta. Assim foi definida esta segunda-feira, 3, pelos jornalistas
demitidos da RBA, a Rede Brasil Amazônia de Comunicação - o grupo de
comunicação da família do senador e ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba
do PMDB no Estado -, como retaliação pela greve no Diário do Pará e no DOL,
o Diário Online, em setembro do ano
passado. Na manhã desta segunda-feira deverá ser realizada no TRT, o Tribunal
Regional do Trabalho, com início previsto para 8h30, a audiência que julgará a ação coletiva de reintegração e indenização
por assédio moral movida pelo Sinjor, o Sindicato dos Jornalistas do Pará,
contra o grupo RBA, de propriedade da família Barbalho.
“Demissões após uma greve não são naturais. A greve é um direito amparado
pela Constituição Federal. A ação coletiva ajuizada contra a RBA pede a
reintegração dos trabalhadores demitidos e indenização por danos morais”,
assinalam lideranças da paralisação, ocorrida em setembro do ano passado. “De
lá pra cá, o grupo RBA já demitiu oito jornalistas. O caso mais recente foi o
da editora Yorranna Oliveira, dispensada na portaria da empresa no dia 8 de
janeiro, quando chegava para cumprir mais um dia de trabalho. Como nas
demissões anteriores, a jornalista foi submetida à assinatura dos documentos no
balcão de recepção, em uma situação humilhante. Pouco antes, no dia 3, as
jornalistas Edmê Gomes (Diário do Pará)
e Daniele Brabo (DOL) foram demitidas
da mesma forma constrangedora”, acrescentam.
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