Amanda Aguiar: testemunho da iniquidade. |
Segue
abaixo o testemunho oferecido pela jornalista Amanda Aguiar, na sua página no
Facebook, sobre a torpe retaliação dos Barbalhos, ao demiti-la e a outros
colegas de redação, como vingança por participarem da greve dos jornalistas do jornal
Diário do Pará e do DOL, o Diário Online, do grupo de comunicação da família do senador Jader
Barbalho, o morubixaba do PMDB no Estado. Do relato feito por Amanda emerge,
cristalina, a intenção dos Barbalho em pretender desqualificar os jornalistas
demitidos, impondo-lhes um tratamento humilhante. Ironicamente, ao fim e ao cabo, o torpe tratamento, dispensado pelos Barbalho aos jornalistas demitidos, mais desqualifica aos que se valem da ignomínia do que aos alvos desta.
Vamos ao depoimento de Amanda Aguiar:
Vamos ao depoimento de Amanda Aguiar:
"Enquanto me abraça forte, ‘seu’
Martins fecha os olhos marejados. Pede desculpas. Estamos na portaria da
empresa onde trabalhei por seis anos. Parados no hall. E não posso entrar. Dona
Ana, funcionária do RH, acaba de me dizer que eu não vou subir as escadas. Devo assinar a papelada que ela organizou
e ir embora, já que a empresa não precisa mais de mim. Faço isso. De pé, na
recepção. ‘Seu’ Martins’, o porteiro, me abraça, aperta os olhos, pede
desculpas. Como se fosse dele a decisão de bloquear minha entrada nesse 18 de
novembro. Choro porque vou sentir saudades dele e das nossas briguinhas diárias
relacionadas ao desempenho de Remo e Paysandu. E também porque vou embora sem o
direito de abraçar os demais amigos que fiz ao longo desses seis anos.
“Este é mais um
dia pra guardar na memória.
“Ousar
questionar a lógica que rege o grupo de comunicação de uma das famílias mais
ricas e poderosas do Brasil não é batalha simples, todos sabíamos. Apenas
começamos. E se incomodou tanto ver exposto o lixo escondido há tanto tempo sob
o tapete, vai voltar a incomodar. Porque nos recusamos a adotar o discurso de
que as demissões de grevistas já eram esperadas. Esses quatro desligamentos –
meu e dos colegas Adison Ferrera, Felipe Melo e Cris Paiva -, realizados
imediatamente após o fim da estabilidade que conseguimos durante a mobilização
vitoriosa de setembro, são um tapa na cara de todo jornalista brasileiro. E
quer deixar uma lição suja àqueles que sonham com qualquer mudança. Não vamos
naturalizar esse absurdo. Não vamos. A notícia da retaliação já estampa o
Portal Imprensa. Sabemos que mais cabeças vão rolar e calar não está nos
planos.
“Obrigada e
obrigada por todas as mensagens lindas que recebi. São um alento. Deixo o
Diário do Pará certa de que absorvi lições valiosas sobre jornalismo diário,
sobre a importância do trabalho em equipe, sobre a grandeza das relações
humanas. Tive a sorte de dividir uma redação com tanta gente competente,
generosa, sábios sem orgulho vão. Gente que tanto ensinou sem nem perceber, que
ensinou por ser exemplo. E também os colegas que, com brincadeiras e
gargalhadas diárias não nos deixaram esquecer, em meio ao caos típico de uma
redação, o quanto é extraordinário poder fazer o que se gosta. Vou levar pra
sempre comigo.
“Hoje, isso é
tudo o que importa."
Boa sorte, jornalista. Lembre-se, sempre, que o PIG é, e sempre será, este lixo.
ResponderExcluirSó blá, blá, blá...No dia em que ela tiver a própria empresa, ela permanece com os insurgentes pra ver o que vai acontecer!
ResponderExcluirBarbalhos Covardes...isso resume tudo. Um dia pagarão tudo que dilapidaram do povo paraense.
ResponderExcluirÉ por isso que se torna temerário aqui em nosso Estado fazer vestibular para comunicação/jornalismo, fazer uma faculdade paga, estudar, estudar, para ganhar uma merreca de R$ 1.300,00 mensais e, quando se busca um reajustezinho, a pessoa pega um pé na popa e fica desempregado porque aqui não tem campo.
ResponderExcluirPor isso gente, o negócio é fazer Direito que as opções são as seguintes: Juiz (estadual e federal), Procurador (do estado, municipal e autárquico), Defensor Público (do Estado e da União), Consultor Jurídico, Procurador Legislativo, Procurador da República, Juiz do Trabalho, Analista Judiciário, Delegado de Polícia (Estadual e Federal), Promotor de Justiça, Professor Universitário, Advogado, assessor de Desembargador e Procurador de Justiça (salário de R$ 16.000,00, olha só o namorado da filha do procurador geral de Justiça). Desses cargos, o menor salário não fica abaixo de R$ 7.000,00 (SETE MIL REAIS).
Afora esse leque de opções, pode o bacharel em Direito fazer concurso para outras áreas como Auditor do TC, Fiscal e Auditor da SEFA, Auditor do Tesouro Nacional e uma porrada de cargos em concurso.
Barata, os legisladores que são jornalistas precisam buscar um meio de valorizar a classe dos comunicadores, afinal são eles que trazem as informações ao povo.
Tenho dito.
Jornalista só não incomoda os safados de plantão quando é para divulgar notinhas de aniversários, festinhas dos filhotes e coisinhas bobas.
ResponderExcluirQuanto ao anônimo aí de cima o "insurgente" hahahaha saiba que lutar por melhorias faz parte do jogo democrático. Humilhar quem quer que seja, ainda que insurgente, hahaha é crime. Ainda mais os Barbalhos. Quem eles pensam que são? Nem preciso responder, certo?
Uma bela mulher de pura nobreza.
ResponderExcluirBARATA,
ResponderExcluirTU NÃO DIVULGASTE A FAIXA QUE OS SERVIDORES PLANTARAM LÁ NO HANGAR PEDINDO AOS MINISTRO DO STJ QUE JULGEM O simão Jatene, CHAMANDO-O DE LADRÃO SOBRE O CASO cerpasa?
É MELHOR VIRAR SOLDADO DA POLICIA QUE GANHA 2.000 REIAIS.
ResponderExcluirSnif, snif, snif...Só blá, blá, blá...
ResponderExcluir