SEDUC – As estrepolias de Hellen Anjos no Siebe

Helen Anjos: incompetência e arrogância, resvalando para a grosseria.

        Nada pior que a mediocridade orgulhosa de si mesma. Esta é a conclusão na qual fatalmente se desemboca, diante das denúncias envolvendo Hellen Anjos, a coordenadora do Siebe, o Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares da Seduc, a Secretaria de Estado de Educação. Descrita como patologicamente arrogante, dela é dito também que exibe a profundidade intelectual de um livro de auto-ajuda, buscando compensar a ausência de maior substância com uma postura autocrática, visceralmente avessa ao diálogo, ironicamente a ferramenta basilar para qualquer profissional que atue na área da educação. A incompetência administrativa de Helen Anjos – que teria chegado ao cargo por pedido da chefe de gabinete do governador Simão Jatene, dona Maria Auxiliadora - é atribuído o retrocesso que hoje compromete o Siebe, segundo recorrentes relatos.

        “Esse sistema de bibliotecas vem sofrendo, ao longo de três anos, um processo de desconstrução, onde conquistas anteriores, que contribuíram diretamente para o desenvolvimento da leitura na rede pública estadual, vêm sendo minadas pela má gestão e incompetência administrativa da coordenadora”, resume uma fonte da Seduc, ouvida pelo Blog do Barata. Hellen Anjos, de acordo com sucessivas denúncias, é acusada de obstaculizar, com sua postura arbitrária, o trabalho dos profissionais que atuam nas bibliotecas escolares, além de menosprezar, com suas interferências indébitas, a atuação dos bibliotecários. O principal cacife da desastrada coordenadora do Siebe, conforme foi também revelado ao Blog do Barata, é ela ter como avalista a chefe de gabinete do governador Simão Jatene, dona Maria Auxiliadora. “Ter sido indicada pela chefe de gabinete do governador é o cartão de visitas que ela (Helen Anjos) trata logo de exibir, ao menor questionamento sobre seus desatinos”, conta outra fonte da Seduc, sublinhando a falta de urbanidade da coordenadora do Siebe, que frequentemente resvalaria para a grosseria pura e simples, revelando-se intratável.

        “É isso que este governo quer para a educação?”, indaga um dos profissionais que atuam no Siebe. A indagação não poderia ser mais pertinente, como trata de esclarecer o mesmo profissional, ao arrematar com outra e definitiva pergunta: “É justo prejudicar uma massa de alunos, entre crianças, jovens e adultos, que acabam desestimulados de cultivar o saudável e esclarecedor hábito da leitura, que leva a uma educação de qualidade, apenas para satisfazer conveniências menores, na forma de uma indicação política para um cargo que é essencialmente técnico?”