segunda-feira, 9 de setembro de 2013

RUY BARATA – Uma cobrança pertinente

        O resgate da crítica de Nei Leandro de Castro (acima, fac-símile da página de O Globo, da edição dominical de 4 de abril de 1976, com a matéria sob o título “Cobra Norato de águas turvas”, no alto, à dir.), facilitado pela recente digitalização do acervo do jornal da família Marinho, robustece a pertinência da intervenção feita pelo Blog do Barata, ao cobrar a reedição da obra poética de Ruy Barata pela Secult, a Secretaria de Estado de Cultura. Ao comentar a homenagem póstuma a Ruy Barata, por ocasião da XVII Feira Pan-Amazônica do Livro, o blog assinalou que se tratava de uma reverência aquém, muito aquém, da importância do homenageado.

        Em postagem de 29 de abril deste ano, o Blog do Barata é enfático. “Diante da importância do homenageado no cenário da moderna poesia brasileira - reconhecida pelos mais exigentes críticos literários brasileiros, mas desconhecida do grande público -, a reverência póstuma está aquém, muito aquém, diga-se, da relevância literária daquele que foi um intelectual de exuberante e multifacetado talento”, assinala a postagem. E prossegue: “Soa fatalmente inimaginável levar a sério o pretendido resgate trombeteado pela Secult, a Secretaria de Estado de Cultura, sem, pelo menos, a reedição da obra poética de Ruy, que ganhou maior visibilidade, na mídia, como o letrista de versos memoráveis nas belíssimas canções compostas com Paulo André Barata, o filho e parceiro musical.”

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