terça-feira, 1 de maio de 2012

NEPOTISMO – A tentação totalitária

        Antes de optar pelo direito de resposta, Luiz Carlos Flexa Martins flertou com a tentação totalitária, como é próprio dos tiranetes de província e seus simulacros, ao pretender a remoção pura e simples da postagem sobre a denúncia envolvendo a ele e seu irmão. Para tanto valeu-se de Wagner Bill, um repórter fotográfico de mão cheia, atual marido da jornalista Nice Ramos, viúva do saudoso jornalista Aldo Almeida, um dos mais competentes profissionais de sua geração, que abdicou do jornalismo para dedicar-se à política, elegendo-se deputado estadual em 1982, tendo como patrono político o ex-governador Alacid Nunes, ao qual manteve-se fiel até no ostracismo de seu líder. Pelas mãos de Nice, que já conhecia de O Liberal, tive uma fugaz passagem como um dos assessores de imprensa da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, na gestão do hoje deputado federal Zenaldo Coutinho como presidente da Casa. Exonerei-me da Alepa ao entrar em rota de colisão com dona Helena Coutinho, mãe de Zenaldo Coutinho, já falecida, que foi a eminência parda da gestão do filho, como chefe da Casa Civil do Palácio Cabanagem.
        Foi nessa breve passagem pela Alepa que tive a oportunidade de trabalhar e conviver mais estreitamente com Wagner Bill, pelo qual fui localizado, em casa, na noite de sexta-feira, 27. Em um telefonema em tom amistoso, Bill consultou-me sobre a possibilidade de remover a postagem sobre a denúncia envolvendo Luiz Carlos Flexa Martins e o irmão deste, José Haroldo Flexa Martins. Em tom igualmente amistoso, descartei, a priori, a possibilidade de remover a postagem, uma pretensão que Bill creditou a Luiz Carlos Flexa Martins, mas assegurei a este o pleno exercício do direito de resposta, conforme é praxe do Blog do Barata. Essa opção acabou sendo contemplada pelo chefe de gabinete da presidência do Ipamb, materializando-se no e-mail enviado por Luiz Carlos Flexa Martins.

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