Nada mais ilustrativo da atmosfera de lassidão ética que floresce no TJ Pará, que o imbróglio protagonizado por Hamilton Ribamar Gualberto (foto). Hoje dublê de advogado e colunista e comentarista esportivo, ele foi demitido a bem do serviço público, quando delegado de polícia, após espancar e assassinar brutal e covardemente um sexagenário doente e indefeso, detido em um ato de flagrante ilegalidade. Condenado a sete anos e meio de prisão, em primeira instância, Gualberto não cumpriu um segundo, sequer, da sua pena.
Nos bastidores, a versão corrente e não confirmada é de que um desembargador, Alberto Maia, já falecido e que chegou a presidir o TJ Pará, teria patrocinado o chamado “embargo de gaveta”, procrastinando o andamento da ação judicial contra Gualberto. O desembargador, dizem, era colega de pelada do assassino impune. Gualberto também estaria supostamente blindado pela avó de alguns dos seus filhos, uma desembargadora aposentada.
Na dúvida sobre aqueles que contribuíram para blindá-lo, uma coisa é certa: Hamilton Ribamar Gualberto, cujo prontuário inclui um frio e covarde assassinato de um sexagenário doente e indefeso, tornou-se o ícone da impunidade no Pará. E a máfia togada seu cúmplice.
7 comentários :
Este desembargador, MAIA, não morreu, pelo menos fisicamente. O "dito cujo" é oriundo do quinto constitucional na vaga destinada ao Ministério Público. Pode?
Eh BARATA tu mataste o MAIA, que na realidade já morreu, pelo menos de forma figurada, pois, depois que ele botou o pijama ele caiu no ostracismo.
Esse Maia é se notabilizou por ter enriquecido como Desembargador, junto com seu filho, engenheiro do Tribunal de Justiça (entrou pela janela obviamente), que foi presidente da Comissão de Licitação por mais de 10 anos e hoje tem lojas no Shoping Pátio Belém.
Esse Desembargador também é conhecido por ter dado um golpe nos herdeiros de um cidadão português que morou em Belém, comprando todos os bens por uma ninharia e tenta até hoje tomar uma sala que em vida foi foi vendida pelo proprietário para um cabelereiro. O processo se arrasta há mais de 10 anos e parece que ainda demora, apesar de estar provado que a procuração que ele se baseia ser falsa.
O nome do portugiês era Antonio da Costa Leal e os processos tem os seguintes números 19911008354-5 e20021029123-4
Jornalista Barata,
Esse Senhor é o exemplo claro dos favorecimentos que corroem a JUSTIÇA, ainda querem calar a Corregedora Nacional do CNJ, Sua Excelência Dra. Eliana Calmon, mulher de traços e atitudes inconfundíveis, aquela que não parece ser, muito ao contrário é única e incomparável ao enfrentar de frete seus opositores retrógrados e revanchistas.
Diferente do dito equivocado de que não basta ser honesto tem que parecer honesto. Ela não parece honesta, Ela é honesta e séria, isso sim é importante à sociedade, por que daqueles que "parecem ser honestos" a administração pública está cheia, prova disso é o caso desse senhor, beneficiado por embargos de gavetas de um egresso do Ministério Público do Estado.
Ainda vem bancar de advogado sério na area criminalista. É brincadeira a tamanha patifaria que fazem para favorecer um assassino dessa proporção. Merece cadeia, desengaveta esse processo e faça com se cumpra a lei.
Esse MAIA e o pai do corregedor do TRT, sera filho de peixe?
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