Segue, abaixo, a transcrição, na íntegra, da reportagem do Estadão.
Minas, Maranhão e Pará lideram ranking de risco de corrupção
Segundo estudo da Unicamp, os 3 Estados se saíram mal em 4 dos 8 itens que avaliam sistemas de controle
28 de outubro de 2011 | 3h 06
DANIEL BRAMATTI - O Estado de S.Paulo
Minas Gerais, Maranhão e Pará são os líderes do ranking de risco de corrupção, segundo estudo feito pelo Centro de Estudos da Opinião Pública, da Unicamp, a pedido do Instituto Ethos.
Os três Estados tiveram registro de "alto risco" em quatro dos oito indicadores sobre sistemas de controle da corrupção avaliados pelos cientistas políticos Bruno Speck e Valeriano Mendes Ferreira, autores do estudo. Os dados são relativos ao ano de 2009.
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Das demais unidades da Federação, nenhuma foi aprovada em todos os quesitos (veja quadro). Transparência limitada, falta de competitividade nas compras públicas, submissão de órgãos de controle a grupos políticos e imprensa nem sempre independente foram alguns dos problemas detectados.
Uma das áreas avaliadas foi o controle externo exercido pelos Tribunais de Contas dos Estados, cuja composição é marcada pelo alinhamento com os grupos políticos dominantes em cada Estado.
"O processo de nomeação (pelo governador ou pela Assembleia) influencia profundamente o comportamento dos conselheiros. Os oriundos do meio político são usualmente indicados no final da carreira, levando para o cargo os laços políticos que construíram durante uma vida", afirmam os autores no texto, que será publicado no final do ano.
Há uma norma constitucional que garantiria um mínimo rigor técnico na composição dos TCEs: duas das vagas de conselheiros deveriam ser ocupadas por procuradores e auditores do próprio tribunal. Mas em apenas 13 Estados essa regra é cumprida - há conflitos de interpretação da norma e tribunais nos quais inexistem as carreiras de auditor e procurador.
Gastos públicos. A publicação de dados sobre a execução orçamentária dos Estados na internet - obrigatória segundo a chamada Lei Capiberibe - abriu as contas públicas à fiscalização de cidadãos e entidades. Mas "a maioria dos Estados ainda reluta em apresentar de forma acessível e completa as informações sobre os seus Orçamentos, especialmente os totais desembolsados em bases de dados que permitam tratamento estatístico independente", observa o estudo.
Também há um "apagão" nas estatísticas sobre os volumes e modalidades das compras públicas - o que é comprado com ou sem licitação, por exemplo. "Esse foi o dado mais difícil de levantar", disse o pesquisador Bruno Speck.
São Paulo ficou em primeiro lugar na lista dos Estados que menos realizam licitações nas áreas de saúde e educação. Segundo o estudo, nos locais onde há mais dispensa e inexigibilidade de licitação é maior a "discricionariedade" dos agentes públicos e menor competitividade entre os fornecedores.
Mas há um problema de classificação contábil que dificulta a percepção do quadro com clareza: na Secretaria de Educação de São Paulo, por exemplo, entram na categoria das despesas sem licitação até os repasses do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb) a municípios.
Fiscalização. No âmbito do controle interno, a maioria dos governos criou corregedorias com relativa autonomia e estrutura para atuar, segundo o estudo. "No entanto, os resultados são bastante insatisfatórios com relação a transparência e desempenho efetivo. Metade dos Estados não produz ou não divulga relatórios de atividades."
O estudo procurou medir o grau de dependência de jornais e redes de televisão em relação a políticos e seus familiares, e também avaliou a forma como foram cobertos pela mídia casos de corrupção que envolveram direta ou indiretamente governadores, no período entre 2007 e 2010.
A fonte utilizada foi o banco de dados "Deu No Jornal", da organização não governamental Transparência Brasil, que reúne notícias sobre corrupção coletadas em 63 publicações de circulação nacional, estadual e local.
Ao atribuir valores a determinados quesitos, a metodologia da pesquisa permitiu a construção de uma escala de independência da imprensa regional. Em 7 unidades da Federação foi constatado grau baixo de independência; em 11, médio, e em 9, alto. Foram enquadrados nesta última categoria São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, Pará e Amapá.
Esta pesquisa só vem reforçar as denúncias feitas neste blog do Barata, de corrupção, nepotismo, negociação de cargos prá parentes desses dois órgãos inúteis que são tce e tcm. O Ministério Público faz ouvido de mercador, e o nepotismo praticado pelos seus dirigentes impera na maior cara de pau .
ResponderExcluirQue vergonha. Publicada em um Jornal de São Paulo. E os daqui: Liberal e Diário do Pará? Várias denuncias veiculadas neste blog, envolvendo o antro de corrupção e nepotismo, direto e cruzado que se transformaram os dois órgãos inúteis tce e tcm, confirmam a credibilidade do blog do BARATA.
ResponderExcluirMas o ano em questão era 2009, não? Governo da Ana Júlia, certo Barata? O que o Sr diz disso?
ResponderExcluirAbs
Acho que a única saída pra essa situação toda de tanta corrupção nesse Pará, é o governo Federal fazer uma intervenção e mandar enjaular no Presídio de Americano todos os ladrões do Executivo, do Judiciário e do Legislativo. Caso isso não aconteça, já passou da hora do povo se mexer e tomar as providências cabíveis: ESSES CARAS NÃO SÃO INTOCÁVEIS!!!
ResponderExcluiro ano em questão 2009? meu caro, voce sabe de uma outra pesquisa,essa feita pela auditoria do SUS que o Pará deixou de prestar conta de 12 MILHOES de reais que deveriam ter sido usados na saude e nao foram? pois bem.O rombo levantado de 2005 a 2008. Nao existem santos nessa historia.ABSOLUTAMENTE TODOS SAO RESPONSAVEIS POR ISSO, incluindo voce e eu, ok? esqueça o partidarismo e use a inteligencia.E informe-se!
ResponderExcluirO comentário do anônimo das 10:31 é uma demonstração cabal da ignorância que grassa de forma endêmica e epidêmica neste Estado.Uma discussão serissima a respeito de corrupção e este idiota querendo partidarizar a questão.
ResponderExcluir18:04, a praga do partidarismo é o quem mais faz um estado ser atrasado.Veja bem, esta pesquisa e a outra sobre a saude,está nos dizendo entrelinhas que o brasileiro nao sabe votar, nao sabe fiscalizar, nao sabe analizar, nao sabe buscar seus direitos.Essa idiotisse de dizar que partido X ou partido Y é culpado por isso e aquilo, é muito cômodo. Quero saber é se a população vai em audiencia pública, faz petição pública, exige copias dos projetos dos deputados e prefeitos,faz reunioes em seus bairros,frequenta os sites do governo federal que está lotado de informação.Aí o camarada vem e diz que Ana Julia isso, Jatene aquilo,nao sei aquilo mais...
ResponderExcluirÉ muita pequenês de pensamento.
Vamos ler, gente, vamos nos informar! o Barata de vez em quando coloca aqui uma verdadeira historia da política paraense e quase ninguem coloca comentario. pode reparar 18:04, o cara é uma enciclopedia, mas muita gente so quer ler o que é de interesse para seu partido.Politica, nao é politica partidaria e isso, o povão nao sabe e nao é interesse dos poderosos que eles saibam.
A CORRUPÇAO SE ALIMENTA DISSO: DESINFORMAÇÃO!
Ao anônimo das 10:31, aconteceu em 2009, e continua agora. Ai vai uma canja: O vice-presidente do tce, luís cunha, tem a mulher rosimeire teixeira nomeada na Asipag, os irmãos Antonio da Cunha Teixeira e Paulo Cunha Teixeira no presídio de Bragança, nos cargos de vice-diretor e chefe de segurança, além de sobrinhos agentes prisionais contratados etc... O anonimo das 07:04 disse tudo: Os ladrões e corruptos se alimentam disso: DESINFORMAÇÃO.
ResponderExcluirEsses órgãos tce/tcm, já demonstraram que são desnecessários e inúteis, pois ao longo de anos, como tem sido demonstrados nas investigações do MP, a corrupção corre solta na Alepra e no executivo, sem nenhuma investigação. A notícia de investigação nessa porcaria, tce, anunciada pelo Ministério, sequer mencionou a questão principal de toda a bandalheira que acontece por lá. Nepotismo.
ResponderExcluirNO PAÍS DA BANDALHEIRA/TUDO PODE ACONTECER/SE EXISTE POLÍTICO HONESTO/EXISTE O SACÍ-PERERÊ.
ResponderExcluirEsses órgãos tce e tcm já deveriam começar a passar por um processo de extinção dada a sua inutilidade (prá administração pública, é claro), só serve prá beneficiar eles, parentes e apaniguados políticos, que ainda se gabam de serem vitalícios, quando na verdade, são os maiores incentivadores da corrupção, pois fingem que fiscalizam, os políticos corruptos e ladrões fingem que são fiscalizados, e pronto: É da sua conta. Paguem idiotas do Pará.
ResponderExcluirJá imaginaram mais dois governadores, dois judiciários, dois MPs, duas alepras, dois tce/tcm? É muito corrupto prá ser sustentado pelo povo paraense, mas, como diz a propaganda deles, É da sua conta Pará. Paguemos, idiotas.
ResponderExcluirPolícia Federal estourou a corrupção em Rondônia. Roubo de aproximadamente 15 nilhões. Vamos fazer uma corrente prá ver se eles acertam o caminho daqui. Ei Polícia Federal, venham pro Pará, aqui o rombo já passa dos 30 milhões.
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