Enviado por e-mail por um caro amigo, que tenho como irmão, recebi um artigo de Fernando de Barros e Silva, no qual este faz uma reflexão sobre os tortuosos atalhos da corrupção, advertindo que esta é estimulada sobretudo pela indiferença do conjunto da sociedade, que parece anestesiada diante da banalização da pilhagem ao erário. O artigo foi publicado na edição de 29 de junho deste ano da Folha de S. Paulo, sob a inquietante indagação formulada no próprio título - “Por que não reagimos?”
Compartilho a leitura da reflexão de Fernando de Barros e Silva com os leitores do Blog do Barata pela pertinência do tema, quando nos deparamos com a sucessão de falcatruas registradas na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará. Falcatruas reveladas pelas investigações do Ministério Público Estadual e antecipadas com exclusividade pelo Blog do Barata, ainda em 2010. O tema é para lá de atual, sobretudo diante da constatação de que nem mesmo a OAB do Pará está blindada contra a corrupção, como evidencia o escândalo protagonizado pelo próprio presidente e um dos conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil, respectivamente, Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo, e Robério Abdon D’Oliveira.
Como é que pode se aceitar que a mulher de um conselheiro do TCE, Luís Cunha, seja nomeada na Asipag, os irmãos Antonio e Paulo Cunha Teixeira, vice-diretor e chefe de segurança no presídio de bragança, além dos sobrinhos agente prisionais contratados Willis Alves da Costa, Tamíres Teixeira (Lic. maternidade), e maria regina gonçalves da cunha, esta, mulher de benedito do carmo de sousa melo, vice-diretor exonerado há pouco do cargo de vice-diretor do presídio de bragança, foi logo agraciado pelo seu aff air com um DAS no TCE, cargo aliás, incompatível com sua formação. Alguém acredita que isso (tce) tem moral prá fiscalizar um boteco de esquina?
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