sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ALEPA – O PCS e a farsa da suposta probidade

Nada mais ilustrativo do jaez de Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, que o episódio da elaboração do novo PCS da Alepa, o Plano de Cargos e Salários da Assembléia Legislativa do Pará. Por determinação do então presidente da Alepa, o ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), foi constituída uma comissão, coordenada pelo então deputado estadual petista Miriquinho Batista (foto), na época 1º secretário da Mesa Diretora. Da comissão fizeram parte, além da própria Naná, Maria de Lourdes Azevedo Leite, a Lourdinha; Davina Agenor Moreira; Waldete Vasconcelos Seabra Gomes; Paula Cristina Peixoto Alves; Roberta Nathalie Rego Amaral Pereira; e Raimundo Pereira Rodrigues.
Nas audiências judiciais, Naná insiste em mentir escancaradamente, declarando ter sido voto vencido diante das propostas à margem da legalidade. Mas, em realidade, do que então vazou do trabalho da comissão, inclusive pela própria Naná, resultou uma atmosfera de indignação, entre os servidores efetivos da Alepa. Falava-se em um animado trem da alegria, que incluiria ascensão vertical e efetivação de comissionados e temporários, dentre outras estripulias. Em uma reunião realizada no auditório Deputado João Batista, com a presença de Domingos Juvenil, Naná chegou a argumentar que se ao TJ do Pará era facultado efetivar comissionados, como de fato pretendeu fazer o Tribunal de Justiça do Estado - em uma marmota abortada pelo CNJ, o Conselho Nacional de Justiça -, o mesmo poderia fazer a Alepa. Na ocasião, Domingos Juvenil chegou a pedir serenidade, até porque as implicações, no caso de transgressão a lei, incidiriam sobre ele, como presidente da Assembleia Legislativa, conforme ponderou na ocasião o ex-parlamentar do PMDB, candidato a governador pelo partido, nas eleições de 2010.

Um comentário :

Anônimo disse...

E esse tal Miriquinho Barata?. Nada consta mesmo contra ele segundo o PT?.