terça-feira, 3 de maio de 2011

ALEPA – O itinerário da eminência parda

Tido e havido como eminência parda do Palácio Cabanagem, pelo domínio sobre a burocracia legislativa, quando desembarcou no Detran, como o novo diretor Financeiro, já nos primeiros dias de janeiro, Augusto Gambôa acompanhava Sérgio Duboc, nomeado pelo governador Simão Jatene diretor geral da autarquia, com o aval do senador tucano Mário Couto. Originário do Banco Central, Duboc aportou no Palácio Cabanagem na gestão, como presidente da Alepa, de Couto, o ex-bicheiro transmutado em deputado. Ele respondeu, inicialmente, pelo setor de convênios, no qual foi substituído por Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, procuradora da Assembléia Legislativa, ao migrar para o cargo de diretor de Finanças. Duboc permaneceu no cargo na administração, como presidente da Alepa, do ex-deputado Domingos Juvenil, que foi também o candidato ao governo pelo PMDB, nas eleições de 2010. Na partilha política da máquina administrativa estadual, recordo-se, coube a Mário Couto o Detran, por determinação do próprio governador tucano Simão Jatene.
No TCE, no qual acabou desembocando, com o status de diretor de Administração, Augusto Gambôa reencontrou-se, profissionalmente, com um velho conhecido do Palácio Cabanagem, o ex-deputado tucano Cipriano Sabino. Hoje conselheiro do TCE, do qual é o atual presidente, como deputado Sabino revelou-se um parlamentar de atuação algo opaca, mas anabolizado pelo poder econômico da família. A mediocridade de sua atuação parlamentar foi compensada, porém, pelo temperamento aparentemente afável, ao menos para consumo externo. Do ponto de vista de Sabino, como presidente do TCE, não poderia haver melhor reforço do que Gambôa. Afinal, o TCE projeta a imagem pública de ser um dos valhacoutos de marajás, sempre ávidos por mordomias eticamente indecorosas e/ou ilegais, e do nepotismo, em estado puro ou cruzado, habitual destino dos filhos empobrecidos das boas famílias e dos incompetentes das famílias ricas. Com a experiência acumulada na Assembléia Legislativa, Gambôa pode ser útil para maquiar eventuais excessos de benesses, conferindo-lhes a legalidade indispensável, segundo arrisca um dos seus colegas de Alepa.

15 comentários :

Anônimo disse...

Está explicado o desembarque do TCE na ALEPRA. Parece uma operação "abafa".

Luiz da Cunha disse...

Na Gestão de Mário Couto este senhor era a rainha da Inglaterra, não mandava nada, quem dava as cartas era a então servidora casca grossa Cilene Couto, atual deputada.

Anônimo disse...

Das 00:11, que estória "sem pé nem cabeça" acabas de forjar!

Dissimulação e desfaçatez!

Falseada informação!

Não só mandava como foi fiel benfeitor de polpudas benesses aos seus vaidosos seguidores, bajuladores convictos e leais soldados sob seu comando.

Anônimo disse...

ÉÉÉÉÉgua, eu quero um emprego de "eminência parda" igual ao desse bonitinho aí da foto. Caraca, tem servidor que manda mais que deputado que quando chega de primeira na Assembleia, tem que tomar benção desse povo, senão vai arder no fogo do inferno.

Anônimo disse...

Então é isso, o anônimo 21:34 matou a cobra e mostrou o pau. Dr. Gamboa está no TCE e aí parente, a coisa abafa legal. Eu tinha esse cara como gente da melhor espécie, agora estou decepcionado. É só esquema.

Anônimo disse...

É por isso que não é mais ALEPA e sim ALEPRA.

Anônimo disse...

Gamboa no tce, tudo a ver: corte de contas, marajás, a majestosa e intocável figura do ex-deputado e atual presidente do TCE: Vossa Majestade Cipriano Sabino...

Anônimo disse...

Das 12:34, você está certíssimo! Tanto que CIPRIANO SABINO foi buscar na Assembleia pra ser o Secretário de Administração da sua gestão como Presidente do TCE-PA (cargo mais importante da estrutura administrativa daquela Corte de Contas)justamente o mestre da arte das falcatruas, dos favorecimentos espúrios, ilegais e dos desvios milionários causados pelo esquema de corrupção descoberto naquela Casa Legislativa: o ex-Secretário Legislativo da gestão Mario COUTO (01/02/2003 a 31/01/2007), AUGUSTO JOSÉ ALENCAR GAMBÔA, Procurador de Carreira da Assembleia. Um especialista em tramar desvios milionários e na torpe manipulação de atos contrários às leis.

Anônimo disse...

Gambôa é gente da gente. Gente boa!

Seus rendimentos são compatíveis com os elevados e destacados postos de confiança por ele ocupados na Assembleia, cuja lei autorizava a incorporação respectiva.

O comentário postado pelo anônimo das 21:03, reveste-se de leviandade, despeito e maledicência, que conspurca contra o profissionalismo materializado pelos mais autênticos valores da meritocracia.

Não existe nenhuma mácula, defeito moral ou nódoa que desonre a trajetória do Gambôa como servidor público.

Gambôa é respeitado pelos parlamentares e pelos servidores e em sua reputação, como dito acima, não há manchas morais que aviltem sua conduta profissional.

Classifico como uma sórdida infâmia o comentário postado às 21:03, cuja abjeta sordidez jamais maculará a honra, a dignidade e a auto-estima do Gambôa.

Anônimo disse...

O maior líder de todos os tempos contrariou interesses e trouxe pra si a ira dos seus algozes. Foi traído por um dos seus discípulos e morreu enforcado ao lado de dois ladrões, após ser humilhado, maltratado e coroado com uma coroa de espinhos. Pra humanidade, o "cara" , até hoje, é a maior referência do bem.

O ser humano muitas vezes é movido pelo impulso das paixões, das emoções e do ódio.

Creio que Augusto Gambôa deve ter contrariado interesses, porque ocupou funções de mando no Poder Legislativo, como tal deve ter ferido suscetibilidade e carreado ressentimento, mágoa, repulsa e indignação de alguém à sua pessoa.

Não há outra explicação pra tão desumano maltrato que lhe foi desferido no comentário das 21:03.

Que Gambôa possa, assim como JESUS CRISTO, perdoar a crueldade do seu algoz anônimo, que se apequenou ao destilar o ódio, exteriorizado pelo extravasamento de um psicótico sentimento de frustração.

Anônimo disse...

Barata,

Por que o anônimo das 09:31 que fez bela e "consistente" defesa do GAMBOA não se identificou e preferiu ser "anônimo"? Afinal, se ele tem tanta certeza do que diz, poderia ter se identificado para defender seu "ídolo" ou será que não se identificou porque sabe que seu
"ídolo" é de "barro" ou porque tem medo que o MPE, MPF, RECEITA FEDERAL, busquem o nome dele na lista dos beneficiários das fraudes e, ao encontrá-lo, passem a investigar seus contracheques que, com a mesma certeza com que ele defende os contracheques do Gamboa, também ESTÃO DENTRO DA LEGALIDADE?

Anônimo disse...

O "cara" dos "caras", maior líder de todos os tempos, morreu crucifixado, porque contrariou interesses e atraiu a ira dos seus algozes.

Se aquele "cara", que é o maior referencial do bem, ao contrariar interesses, foi vítima do ódio, que dirá um simples e modesto mortal.

Gambôa exerceu postos importantes no decorrer da sua carreira, como tal contrariou interesses e atraiu ódios.

O comentário das 21:03 externa mágoa, rancor e ressentimento, cujo autor deve ser perdoado, a fim de que possa tratar a sua psicótica pequenez espiritual e emocional, cuja angústia e frustração despertaram o mau da inveja.

Anônimo disse...

" (...) para a servidora efetiva IEDA JUCÁ, que trabalha na Assembleia Legislativa desde 1984, lotada no setor de Comunicação Social, o esquema de fraudes na AL é antigo e como a fiscalização na Casa é quase inexistente, as fraudes foram se aperfeiçoando, ficando cada vez mais pesadas, tanto que tem servidores com salários muito superiores a magistrados e até ao do cargo de Presidente da República (...)."

(DIÁRIO DO PARÁ A3, ALINE BRELAZ, edição de Domingo (08/05/2011) sob o Título "SERVIDORES CONCURSADOS LAMENTAM EFEITOS NEGATIVOS).

Anônimo disse...

A servidora efetiva da ALEPA, IEDA JUCÁ, está correta, porque rendimentos milionários no serviço público se opõem à moral pública, sangram o erário e deformam a justiça social, malferem a ética e submetem o tesouro à danosa pilhagem.

Anônimo disse...

Penduricalhos legítimos e legais não têm o condão de fabricar milionárias remunerações.

A absurdez da vultosidade dos valores que totalizam aquelas extravantes e raríssimas remunerações milionárias, constituem um acintoso e voraz deboche às misérias humanas e sociais a que estão submetidas a população paraense e da Região Norte do País.

Se perverte a moral pública e se aniquila o bem comum!

Essas remunerações milionárias alardeiam a vaidade, a exibição de pomposo consumismo, o orgulho do luxo, o exibicionismo da fortuna, enfim, revelam uma brutal ostentação a custa dos cofres públicos, e absolutamente incompatível com a condição de servidor público num Estado com gravíssimas misérias humanas e sociais.