ALEPA – O papelão do cerimonial

Tem nome e sobrenome a sucessão de gafes que marcou a solenidade de instalação da nova legislatura na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará. O responsável pelo papelão é o dublê de jornalista e cerimonialista Adenirson Lage (foto), que mantém uma coluna de amenidades no Amazônia Jornal, o diário popular das ORM, as Organizações Romulo Maiorana.
Nada justifica as gafes em série de Adenirson Lage, no cargo de chefe do cerimonial do Palácio Cabanagem desde 1995, tempo mais do que suficiente para se familiarizar com as pompas e circunstâncias do Poder Legislativo. Engano na identificação das legendas de alguns dos deputados que compõem a nova mesa diretora e erros até nas fichas de votação, passando por intervenções desnecessárias do cerimonialista, o que não faltou foi lambança na sessão solene de abertura da nova legislatura.
Mas se é um cerimonialista relapso, Adenirson Lage é um pai dedicadíssimo, exemplar, principalmente quando a conta é paga pelo contribuinte. A despeito da súmula do STF, o Supremo Tribunal Federal, que proíbe o nepotismo na administração pública, ele mantém a filha, Luciana, no cerimonial do Palácio Cabanagem. Segundo a versão corrente, depois do pai, Luciana seria a maior remuneração do cerimonial.