terça-feira, 5 de outubro de 2010

SUCESSÃO 2010 – Juvenil, o palpite infeliz

Ao fim e ao cabo, é inevitável inferir que, por conta da recorrente deslealdade de Ana Júlia Carepa e a veleidade de trapaceá-lo, Jader Barbalho optou por romper a tradição de respeitar seus acordos políticos. Pragmático e ciente da voracidade por benesses de seus correligionários, ele manteve a maioria dos seus prepostos aboletados no governo, para não desperdiçar as vantagens de ser poder, sem a necessidade de abdicar do discurso de suposta oposição.
Assim, em um risco calculado, Jader Barbalho ficou à espera da reação de Ana Júlia Carepa, cacifado pelo seu prestígio junto ao Palácio do Planalto e pela presumível condição de fiel da balança em um segundo turno, tido como líquido e certo. O morubixaba do PMDB no Pará errou a mão, porém, ao superestimar seu prestígio e pretender impingir, como candidato da legenda ao governo, o jurássico deputado Domingos Juvenil (foto), presidente da Assembléia Legislativa, pouco ou nada afeito a escrúpulos. Eleitoralmente em curva descendente, Juvenil revelou-se um mala, sem alça nem rodinhas, um estorvo pesado demais até para um político do porte de Jader Barbalho, a mais longeva liderança política da história do Pará.

2 comentários :

Anônimo disse...

Juvenil, com todo o orçamento da AL, gastando os tubos, não conseguiu eleger os prefeitos de Altamira e Vigia (seu sobrinho que tb não se elegeu deputado 2010) e também o seu filho Osório ficou de fora, mesmo obtento um pouco mais de 28 mil votos. É ou não é um azarão?

Anônimo disse...

É o primeiro suplente do PMDB. Vai acabar assumindo atraves de apoio - tanto Jatene ou Ana.