terça-feira, 5 de outubro de 2010

SUCESSÃO 2010 – Fastio e isolamento político

Conspirou contra Ana Júlia Carepa, especialmente, seu fastio pelas responsabilidades do cargo que lhe foi confiado pelo eleitorado, em 2006. Fastio que levou-a ao isolamento político, inclusive no próprio PT, ao privilegiar a DS, Democracia Socialista, facção da qual a governadora faz parte, em detrimento de outras tendências do partido. A discriminação às demais tendências da legenda foi evidenciada no loteamento político da máquina administrativa, quando lideranças históricas do partido foram tratadas com desdém, como no caso de Paulo Rocha (foto), a despeito deste gozar de acesso privilegiado ao presidente Lula.
De atribuições a atribuições delegadas a terceiros, a governadora acabou refém dos seus luas pretas, reunidos no que ficou conhecido como “núcleo duro” do governo. Desse grupo fazem parte Marcílio de Abreu Monteiro, secretário de Projetos Especiais, que é também ex-marido e pai da filha de Ana Júlia Carepa; Maurílio de Abreu Monteiro, secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, irmão de Marcílio e ex-marido de Joana Pessoa, a eterna caixa de campanha de Ana Júlia; Cláudio Alberto Castelo Branco Puty, inicialmente secretário de Governo e, depois, chefe da Casa Civil, condição na qual tornou-se articulador político de Ana Júlia; e Carlos Botelho da Costa, um petista de ocasião, que inclusive serviu ao governo do tucano Simão Jatene e, com a eleição de Ana Júlia, acabou contemplado com o cargo de consultor geral do Estado.

Um comentário:

  1. Ana deu um grande exemplo ao não apoiar mensaleiro de primeira grandeza, e tu transformas esse gesto fabuloso da governadora numa coisa reles? Depois quando a coisa não prestar não venha com reclamações

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