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O ódio e a mentira se juntam no palanque
“Politica a gente não pode fazer com ódio, com agressão, mas ninguém aguenta mentira!”, mentiu no falatório desta terça-feira o palanqueiro que trocou a Presidência da República para assumir o comando de uma facção ─ e agredir com singular virulência todos os que ousam divergir da palavra do Mestre. O alvo imediato da discurseira foi o ex-governador Marconi Perillo, candidato a mais um mandato pelo PSDB. Mas ondas de ódio se propagam na velocidade do som, confirmou nesta tarde o ataque boçal de milícias do PT à passeata de José Serra no Rio.
“Uma coisa que a gente aprende no berço, na relação familiar, é a questão de caráter, de respeito!”, continuou o berreiro em Goiânia. “Não tem nada pior que um politico sem caráter algum, que não colocou um trilho na Ferrovia Norte-Sul, dizer que ele que fez a ferrovia!”. Lula gosta de falar perigosamente: Perillo deveria ser o último nome na lista das vítimas do animador de comícios.
Na improvável hipótese de que tenha reivindicado a execução de uma obra federal, o acusador continuaria em débito com o acusado. Em 2003, como atesta o vídeo, o ex-governador propôs a Lula a criação do Bolsa Família, cuja paternidade seria roubada pelo beneficiário da ideia. Em 2005, foi o mesmo Perillo quem sugeriu ao presidente que procurasse informar-se sobre uma nova modalidade de bandidagem em curso no Congresso. Fora batizada de “mensalão”.
O tom colérico da voz, o rosto crispado, o cortejo de insultos, o desfile de bazófias e bravatas ─ a soma de sinais inconfundíveis gritou que Lula apareceu em Goiás nem tanto para reeleger-se com o nome de Dilma Rousseff, ou para anabolizar a candidatura cada vez mais anêmica do companheiro Iris Rezende, mas para impedir a vitória de Perillo. Se o PSDB perder a eleição, o ressentido incurável terá matado simultaneamente o mensageiro de más notícias e o real criador do Bolsa Família.
Para tanto, Lula não reluta em assassinar a verdade e o próprio passado. A obra cuja autoria reclama aos berros é a mesma em que o oposicionista do século passado enxergou um monumento à corrupção. Em 6 de setembro de 1987, num comício em Aracaju, o deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva, presidente nacional do PT, disse o que pensava da Ferrovia Norte-Sul e do presidente José Sarney, que a concebera:
“Ademar de Barros e Paulo Maluf poderiam ser ladrão, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da nova República, perto dos assaltos que se faz”, garantiu o candidato crônico. “O presidente da República ao invés de fazer açude, ao invés de fazer cacimba, ao invés de fazer poço artesiano ou fazer irrigação no Nordeste, vai gastar 2 bilhões e meio de dólares pra construir uma ferrovia, Norte-Sul, ligando a casa dele no Maranhão até a casa dele em Brasília”. A “ferrovia do Sarney” hoje é a Ferrovia do Lula. Não é falta de memória. O que sempre faltou é vergonha.
Nesta quarta-feira, o ataque físico a José Serra confirma que, agora mais do que nunca, falta polícia, falta Ministério Público e falta Poder Judiciário.
AS MENTIRAS DA CAMPANHA DO SERRA FEREM MUITO MAIS DOQUE UMA BOLINHA... AH SIM QUANTO AO ROLINHO DE FITA INEXISTENTE, JÁ PROVADO PASSA BEM. AGORA VC VAI PERDER O EMPREGO TUAS AVALIAÇÕES SÃO PARCIAIS E VAZIAS, VOLTA PRA UNIVERSIDADE..JÁ.
ResponderExcluirEsse figura é um bom serrista! Parabéns pela sua bonita defesa de seu candidato. Viva a elite calhorda!
ResponderExcluirA verdade INCOMODA,E COMO INCOMODA!
ResponderExcluirESSA INDÚSTRIA DE FACTÓIDES PARA REVERTER QUATRO MILHÕES DE VOTOS, QUE O SERRA PRECISA, É COMPREENSÍVEL. AGORA APELAÇÃO TEM LIMITE, TRANSFORMAR UMA BOLINHA DE PAPEL EM TENTATIVA DE HOMICÍDIO É DEMIS. TÁ LIGADO.
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