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Antes da tragédia de 24 de agosto de 1954, aumentara a campanha contra Getúlio. Sobretudo depois que
Gregório Fortunato (foto, de chapéu, atrás do presidente), o
Anjo Negro, seu guarda-costas e espécie de secretário particular, tramou um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, o mais impiedoso adversário civil de Getúlio. No atentado da rua Toneleros contra Lacerda, o major da Aeronáutica Rubens Vaz perdeu a vida. O episódio potencializou a razia política contra Getúlio, fazendo repercutir ainda mais intensamente as denúncias sobre um “mar de lama” no Palácio do Catete, envolvendo assessores e até irmãos do presidente.
Já na madrugada de 24 de agosto de 1954, o marechal Mascarenhas de Morais e o general Zenóbio Costa levaram ao presidente um ultimato, que vem a ser a declaração final e irrevogável para satisfação de certas exigências. O ultimato era claro: ou Getúlio aceitava uma licença oficial de 90 dias - mas que de fato seria definitiva, conforme exigência adicional das Forças Armadas -, ou seria deposto.
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