terça-feira, 20 de abril de 2010

BANCÁRIOS – Disputa marcada pelo equilíbrio

Apesar do triunfalismo da situação, exteriorizado no discurso de menosprezo aos adversários, são fortes os indícios de que a disputa entre a chapa 1, apoiada pela diretoria do Sindicato dos Bancários, e a chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição, seja pontuada pelo equilíbrio. O imobilismo dos atuais dirigentes sindicais e sua subserviência aos poderosos de plantão, e mais particularmente ao desgoverno de Ana Júlia Carepa, terminou por minar seu suposto favoritismo em redutos eleitorais historicamente capazes de desequilibrar qualquer eleição, como o Banco do Brasil e o Basa, o Banco da Amazônia.
Sem poder exibir conquistas palpáveis, a situação permitiu o avanço da oposição no Banco do Brasil e no Basa, onde um expressivo contingente dos bancários parece sensibilizada pela idéia de mudanças na postura do sindicato. Tanto mais porque, a determinação com que Kátia Furtado conduziu até aqui a AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará, apresentando-se como uma interlocutora independente, mas avessa ao radicalismo irresponsável, certamente conferiu credibilidade à oposição. Se aqueles a que ela se somaram – no Banco do Brasil, Basa e Caixa Econômica – ostentarem realmente densidade eleitoral, poderá se configurar um quadro favorável à chapa 2.

Um comentário:

  1. Sinceramnte não conheces Kátia Furtado... Cordeira na mesa de negociação do Banpará, transfigura-se em "Lobo", pra não dizer raposa, quando desdiz para os bancários os acordos que assina...

    Versão tupiniquim do Bíblico Pedro!

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