quarta-feira, 17 de março de 2010

TRANSPLANTES – Pacientes sob risco de morte

Segundo o processo 2008.81.00.014707-8, não foram "realizados estudos de fase clínica em relação ao Lifaltacrolimus, bem como não foram realizados testes de bioequivalência e disponibilidade necessários para se verificar a efetiva atuação do produto no esquema imunossupressor". “O parecer de dois médicos afirma que a saúde e a própria vida dos pacientes renais e hepáticos transplantados estão submetidas a graves riscos, "já que pode surgir um processo de rejeição que culminaria com a perda do enxerto e o retorno à hemodíálise, no caso do transplante renal, ou com o óbito, no caso do transplante hepático", salienta Walter Júnior na postagem feita.
“A sentença pede a ‘suspensão do fornecimento do medicamento similar (lifaltacrolimus), devendo ser restabelecido o fornecimento do medicamento Prograf, até que se prove a eficácia do similar como agente imunossupressor’”, acrescenta o jornalista. E prossegue: “A Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, informou ao blog que o registro do Linfaltacrolimus não foi renovado e que a venda e a distribuição do medicamento estão proibidas.”
A propósito, Walter Júnior recorda que a Sespa, a Secretaria de Saúde do Pará, em nota oficial, anunciou que continuará distribuindo o Lifaltacrolimus aos transplantados paraenses. Na postagem, o jornalista coloca à disposição dos internautas o acesso ao processo.

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