segunda-feira, 15 de março de 2010

ALEPA – O truque do malfeitor

Alegar precedentes para pretender reabilitar ilegalidades é o velho truque do malfeitor. Por isso mesmo choca ver servidores de uma Assembléia Legislativa, em tese uma “Casa de Leis”, segundo a vetusta definição, entregues à apologia da ilegalidade, a pretexto de obter conquistas inocultavelmente espúrias. Conquistas acintosamente execráveis, com o agravante de que objetivam beneficiar apenas uma pequena parcela dos efetivos, estimados em torno de 750 servidores, dos quais cerca de 200 seriam também ungidos pela máfia legislativa, agora empenhada no lobby da ilegalidade.
As propostas defendidas pela máfia legislativa são tão execravelmente escusas, que até parcela daqueles que a coonestam viu-se compelida a ampliar seu leque de beneficiários, para torná-las mais palatáveis. E isso se deu com a redação final da minuta do novo PCS, o Plano de Cargos e Salários, que originalmente contemplava, apenas e tão-somente, um reduzido contingente de servidores, introduzidos no Palácio Cabanagem pela via do tráfico de influência. A iniciativa de estender os privilégios escusos a um minguado contingente de servidores de carreira teve a clara intenção de fornecer uma massa de manobra, utilizada como bucha de canhão pela máfia legislativa.

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