segunda-feira, 15 de março de 2010

ALEPA – O inferno da desfaçatez

Soa a realismo fantástico ver, aqui mesmo neste blog, as diatribes em defesa da ilegalidade, na forma de comentários anônimos. O mote, para tanto, são as supostas ilegalidades contidas nos planos de cargos e salários de outras instâncias de poder, que tramitaram ou estão por tramitar na Alepa, o inferno da desfaçatez. Pela desenvoltura com que chafurdam a legislação pertinente, em busca de álibis para viabilizar as tramóias pretendidas, presume-se que estejamos tratando com profissionais de formação jurídica, o que torna o imbróglio ainda mais patético. E/ou dantesco.
Conclui-se, de tudo isso, que o inferno descrito por Dante soa a um paraíso diante do que nos defrontamos, atualmente, na Assembléia Legislativa do Pará. Nela, pelo visto, temos advogados e/ou bacharéis que, formados em direito, dedicam-se a conspirar contra o império das leis, a cuja defesa deveriam se dedicar. O que permite inferir que o inferno, hoje, é aqui. Mais especificamente na rua do Aveiro, nº 130. Se depender da máfia legislativa, o destino do Palácio Cabanagem será, fatalmente, servir de túmulo do decoro parlamentar e da moralidade pública.

Um comentário:

  1. Barata, essa corja pensa que é dona da AL. É verdade que que eles peitam até deputados. Quando na década DE 90 eu prestei assessoramento a um certo deputado, fiquei horrorizado em ver como os poderosos se comportam. Só para exemplificar, presenciei ó que seria uma negociação de aumento de salário. Quando a turma que negociava viu que não havia essa possibilidade, negociou benesses para si: hora extra, lotação em comisões, e por aí vai. Essa galera não é fraca não, tem mais poder do que o próprio presidente que fica encastelado lá no alto e não sabe da metade da missa.

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