DETRAN – Grevistas indignados com Denise

Segundo relato oferecido pelos próprios grevistas, é de indignação o clima entre estes, depois da tentativa de intimidação da qual são acusados Maria Denise da Silveira, a diretora geral em exercício do Detran, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará, e o procurador da autarquia, Carlos Topino. Maria Denise da Silveira responderá pelo Detran durante a licença do diretor geral, Alberto Campos, até o próximo dia 24.
Na versão dos grevistas, Maria Denise da Silveira, coadjuvado por Carlos Topino, começou por ameaçar acionar a polícia, para reprimir a paralisação. A tentativa de intimidação teria sido feita a dois servidores, que aderiram à paralisação.
Mas Maria Denise da Silveira não ficou por aí e foi mais além, ainda de acordo com a versão dos grevistas. Secundada pelo procurador do Detran, ela teria dito que, a perdurar a paralisação, deverá reabrir o inquérito instaurado a quando de uma greve anterior, ocorrida quando era diretor geral Lívio Assis.
Maria Denise da Silveira, que também é pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular, vem a ser a diretora Administrativa e Financeira, nomeada por Alberto Campos, o diretor geral licenciado. Ela obteve a carteira nacional de habilitação depois que Alberto Campos mandou anular, à margem da lei, uma multa, catalogada como gravíssima, razão pela qual ele foi denunciado por improbidade administrativa ao Ministério Público do Pará.
Alberto Campos, recorde-se, é também pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular.