CASA ANDRÉA – O inegável mérito de Meg Barros 1

Não conheço pessoalmente Meg Barros (foto, de blusa vermelha), sequer temos amigos em comum. Acompanho à distância seu trabalho, do qual já tive conhecimento razoavelmente mais detalhados duas vezes, em função de pautas em comum deste blog e do programa Atitude, que ela apresenta aos sábados de manhã, a partir das 10 horas, na TV RBA.
Do que me foi permitido concluir, ambas as vezes, ficou nítida a imagem de uma jovem e bela mãe de família, a uma distância abissal do estereótipo habitualmente associado a mulheres do seu status social, beleza e idade. O que emerge, na esteira do programa que ela apresenta, é uma louvável preocupação social, a partir da qual tenta sensibilizar todos aqueles que possam contribuir para aplacar o drama cotidiano dos deserdados e a estes garantir um mínimo de dignidade, condição sine qua non para o exercício da cidadania.
Advogada, estudante de jornalismo e mãe de uma filha, sobre Meg Barros é dito, é verdade, ser uma petista de quatro costados. Algo próprio, como assinalam aqueles que com ela convivem, de quem ainda alimenta uma visão idílica do PT. Um PT que pertence ao passado e esfarinhou seu discurso ético ao chegar ao poder, quando não só se nivelou, mas acabou por se chafurdar com a escumalha a quem tanto criticou no passado, quando era oposição. Mas, seja como for, são inegáveis os méritos de Meg Barros com seu programa, o Atitude. E tanto é assim que denunciou o drama sob o qual vive a Casa Andréa, provocado pela inépcia que caracteriza a administração da governadora petista Ana Júlia Carepa. Ou seja, não se deixou obnubilar por sua preferência político-partidária, exibindo o que é mais caro a todo e qualquer jornalista efetivamente sério - independência.