sexta-feira, 13 de novembro de 2009

HOL – Entre a lei e o bom senso

A demissão de temporários, realização de concursos e admissão dos concursados, para cumprimento da lei, é uma exigência do Ministério Público do Trabalho, negociada ainda na administração do ex-governador tucano Simão Jatene, pródigo no empreguismo, que pontuou os 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará. Pelo acordado, o ônus político de defenestrar os temporários – sem amparo legal para garantir o emprego - acabou transferido para o atual governo. Desde então, particularmente nos anos de eleições, a defesa dos temporários serve ciclicamente de bandeira para os parlamentares de oposição, especialmente os do PSDB, que nada fez por eles nos 12 anos em que governou o Pará.
No caso do Ophir Loyola, referência no tratamento de câncer do Pará, a situação apresenta, realmente, uma peculiaridade, que exige a indispensável sensibilidade de compatibilizar o juridicamente legal com a indispensável necessidade de preservar um mínimo de qualidade dos serviços, para não prejudicar ainda mais os sofridos pacientes. Por isso, a justa preocupação do Sindicato dos Médicos do Pará, diante da possibilidade de exoneração massiva e abrupta dos temporários do hospital, já familiarizados com a rotina de um atendimento bastante específico, por concursados sem a intimidade com a singularidade dos serviços exigidos por pacientes vítimas de câncer.

3 comentários:

  1. Todo tempo essa conversa fiada de que não pode demitir os temporários senão o Estado vai parar e que o não teremos mais o "ótimo" atendimento que eles prestam.
    Tudo mentira, jogo de cena pois os concursados são profissionais e podem ser nomeados de forma escalonada.
    Este governo é uma vergonha para a Administração Pública, corruptos e incompetentes detestam os Técnicos concursados, pois estão perdendo o controle da Gestão do Estado por total incapacidade gerencial

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  2. Como o nome já diz são temporários, ou seja, o cargo que ocupam são cargos temporários, agora aparece carro som, fechamento do trânsito, etc, e um bando de protetores dos temporários para mais tarde pedirem votos.

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  3. Memoria curta esse povo tem, há anos os temporarios sabem que mais dias ou menos dias tem que sair e todo ano é esse impasse, essa confusão que se arrasta há anos.

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